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Cuide das suas criptomoedas; WhatsApp é uma das principais ferramentas utilizadas por hackers

Como tem mostrado o Criptomoedas Fácil, uma das formas mais usadas por hackers para infectar computadores com malwares e outras aplicações destinadas a roubar senhas bancárias, acesso a carteiras de criptomoedas, entre outros é por meio do phishing, um dos métodos mais antigos e, segundo a Kaspersky Lab, especializada em segurança virtual, o Brasil tem se mostrado um dos líderes mundiais neste tipo de golpe.

Segundo a Kaspersky, quase 30% dos internautas do país sofreram ao menos uma tentativa de golpe ano passado. Esse índice caiu para 23% em 2018, mas não tirou ao Brasil da liderança. Somente em 2017, a Kaspersky bloqueou quase 37 milhões de ataques na América Latina, diz Fabio Assolini, analista-sênior de malware da empresa. Somente nos primeiros 7 meses deste ano, já foram mais de 40 milhões. Assolini diz que quase 60% das tentativas de golpe simulam mensagens de instituições financeiras -o objetivo é roubar credenciais de acesso e dados dos usuários.

Recentemente, o Criptomoedas Fácil mostrou reportou um relatório realizado pelo Anti-Phishing Working Group (APWG) que aponta que cerca de US$1,2 bilhão em criptomoedas já foi roubado utilizando técnicas de phishing.

“Um ataque bem preparado é praticamente impossível de ser investigado, além disso, as criptomoedas roubadas podem ser facilmente lavadas e usadas para as sutilezas da vida. Provavelmente, veremos um crescimento contínuo de ataques contra proprietários de criptomoedas e exchanges por vários meios, de phishing à ataques APT sofisticados contra as maiores plataformas de negociação”, disse Ilia Kolochenko, CEO da empresa de segurança High-Tech Bridge, de acordo com o portal SC Magazine.

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O phishing é relativamente simples e barato e, como revela a empresa, o maior meio utilizando para este tipo de ataque é o WhatsApp e o SMS. “O golpe é popular por sua simplicidade e eficácia”, afirma a pesquisa da Kaspersky, que ressalta que as pessoas abrem mensagens de golpe por curiosidade (14%), medo (13%) e “urgência” (13%).

O portal TecMundo destaca que, para não cair neste tipo de golpe, você precisa ficar atento aos links recebidos e ao remetente — não clicar em endereços recebidos de contatos desconhecidos é a premissa. Além disso, se você está com dúvida, não insira os seus dados pessoais sem checar com outras pessoas. Em último caso, procure o site oficial de seu banco/empresa e entre em contato. Vale notar que é interessante contar com uma ferramenta antivírus em seu smartphone e computador.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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