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Criptonauta: Brasileiro ganha viagem ao espaço após comprar NFT

O brasileiro de Minas Gerais Victor Hespanha, de 28 anos, não poderia imaginar que a simples compra de um token não fungível (NFTs) poderia levá-lo ao espaço. Mas é justamente isso que vai acontecer, literalmente.

O engenheiro de produção adquiriu um colecionável digital em blockchain da Crypto Space Agency (CSA), a agência espacial com foco em criptoativos, e foi sorteado para embarcar rumo ao espaço no quinto voo tripulado da Blue Origin, empresa de turismo espacial do bilionário Jeff Bezos, no foguete New Shepard.

O anúncio oficial foi feito pela CSA em um comunicado imprensa divulgado na segunda-feira (9).

Conforme informou a Crypto Space Agency, a viagem de Victor será totalmente patrocinada pela organização, cujo objetivo é unir a indústria espacial com o mundo das criptomoedas

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“Em um momento histórico que começa a revelar o impacto no mundo real que a Web3 – e os NFTs em particular – podem ter, a CSA está tornando as viagens espaciais acessíveis às pessoas comuns”, destacou a empresa no comunicado.

A data do lançamento da viagem tripulada ainda não foi anunciada.

NFT leva brasileiro ao espaço

De acordo com a CSA, em 25 de abril de 2021, a organização disponibilizou 5.555 NFTs Gen 1 no mercado. Na ocasião, a organização prometeu aos compradores dos NFTs que daria a um deles a oportunidade de ir ao espaço.

Já no dia 30 de abril, a empresa usou um randomizador on-chain para selecionar seu primeiro criptonauta. E foi então que Victor Hespanha foi selecionado.

Apaixonado pelo espaço, Hespanha disse ter investido no ativo como parte da sua estratégia de diversificação de portfólio.

“Comprei pensando no potencial de valorização”, disse Hespanha. “Nunca imaginei que o meu seria sorteado. O CSA está realizando meu sonho de infância por meio de um NFT.” 

À ISTO É, Victor disse que sabe de poucos detalhes sobre a viagem como, por exemplo, que terá duração de 11 minutos e 5 deles em gravidade zero:

“A gente vai sair da linha da atmosfera e flutuar por 5 minutos em uma cápsula em altíssima velocidade. Pelos vídeos que vi, a ‘janela’ é grande, vai dar para ver muita coisa”, disse.

O engenheiro disse que investiu cerca de R$ 4 mil no NFT. No entanto, não imaginava que isso seria suficiente para custear a viagem ao espaço:

“É assustador também, nunca pensei [que conseguiria]. Sou pessoa comum, mas estou tendo essa oportunidade incrível. Isso é para mostrar que viagem ao espaço não é só coisa de bilionário”.

Segundo brasileiro no espaço

Victor será apenas o segundo brasileiro a voar para o espaço. O primeiro deles foi o ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, em 2006.

Na verdade, houve apenas uma média de seis pessoas no espaço a qualquer momento, apesar dos trilhões de dólares gastos pelas agências espaciais.

De acordo com o CSA, sua premissa principal é de que os setores espacial e cripto compartilham uma visão comum para maior liberdade política e econômica e que juntos podem liberar o poder da imaginação e paixão da humanidade pelo espaço.

“A implementação de um programa espacial é um momento de amadurecimento para as nações emergentes. Este é o momento para a nação cripto que torna o primeiro criptonauta profundamente simbólico”, disse Joshua Skurla, cofundador da CSA. “Este é apenas o começo das plataformas Web3 transformando a sociedade humana na vida real.”

Além das viagens espaciais, a CSA informou que está investindo em novas abordagens para a busca de inteligência extraterrestre, defesa contra asteroides potencialmente perigosos e incubação de empreendimentos comerciais fora do mundo. Para isso, a organização vai utilizar os rendimentos dos NFTs e as taxas de royalties de vendas secundárias de 7,5%.

Além disso, a CSA planeja enviar outro detentor de NFT ao espaço antes do final do ano.

“Victor saiu do mundo real quando comprou seu primeiro NFT e agora está literalmente deixando o planeta. É um momento Matrix”, disse Sam Hutchison, cofundador da CSA. “A Web3 está borrando a linha entre fantasia e realidade. E o CSA está trazendo essas incríveis experiências para seus membros.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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