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Criptomoedas sofrem nova queda. Bitcoin, Ethereum, Solana e Dogecoin caem cerca de 10%

O mercado de criptomoedas amanheceu esta sexta-feira (26) dando um susto nos investidores. O mercado que já vinha com uma certa instabilidade teve uma queda brusca por volta das 5h da manhã. De acordo com o CoinMarketCap, todas as 10 principais criptomoedas sofreram os impactos da queda.

O Bitcoin, por exemplo, que vinha se recuperando de um grande reajuste de preços, atingiu novamente a casa dos US$ 54 mil. Na noite de ontem, a criptomoeda chegou a subir para US$ 59 mil. Em menos de 12 horas, a moeda caiu cerca de 6,6%.

No entanto, apesar da queda, o volume de transações com a moeda e a capitalização do mercado voltaram a subir cerca de 19%. Em apenas uma hora, as liquidações ultrapassaram os US$ 300 milhões. O preço atual do BTC é de US$ 54.176.

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A Ethereum, segunda maior criptomoeda do mercado, também caiu 7,79%. O preço atual da moeda é de US$ 4.044, uma queda de mais de US$ 400 em poucas horas.

Além disso, Binance coin, Solana, XRP, Cardano, Polkadot e Doge caíram cerca de 9% em poucas horas.

Criptomoedas ainda sentem os efeitos do COVID

Apesar de parecer estar se recuperando bem nos últimos dois dias, o mercado de criptomoedas foi pego de surpresa. Após notícias confirmadas sobre novas variantes do vírus da COVID-19, as duas maiores criptomoedas chegaram a perder mais de US$ 300 na queda.

Além disso, a liquidação em massa chegou também às altcoins, que registraram quedas maiores ainda.

Alguns analistas seguem otimistas com o preço das criptomoedas. A queda é considerada temporária e os analistas esperam uma rápida recuperação.

A “Black Friday” das criptomoedas, no entanto, pode demorar um pouco mais para acabar. Diversos países fecharam novamente suas fronteiras para alguns países, principalmente na Europa e África do Sul.

A incerteza de uma nova onda e de novas restrições fazem com que investidores busquem por ativos de menores riscos, para proteger seus patrimônios. Por esse motivo, novos inestimentos em criptomoedas devem ocorrer de forma mais lenta, deixando a recuperação dos preços ainda mais longe.

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Luiza Eiterer

Jornalista, especialista em conteúdo web e editora do CriptoFácil

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