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Criptomoedas podem ajudar o Brasil a combater fraudes de cartões no e-commerce

Conforme publicado pelo Valor Investe no dia 12 de fevereiro, o Brasil é o segundo país da América Latina com mais casos de fraude no cartão em compras online, ficando atrás apenas do México. As fraudes afetam compradores e lojas do e-commerce, e em 2019 tiveram uma alta de 28,2% em relação a 2018.

É possível que criptomoedas possam ajudar o Brasil no ramo de pagamentos online.

Cartões e seus riscos

De acordo com a reportagem, as fraudes utilizadas geralmente se dão no sentido de um invasor usar o cartão da vítima, comprar diversos produtos e depois solicitar o estorno do dinheiro. Contudo, nesse ponto a mercadoria já foi enviada, e não se sabe quem é o verdadeiro comprador.

Adriana Umeda, diretora de risco da Visa, afirma que o prejuízo resta ao e-commerce. Caso o comprador comprove que foi fraude, o valor lhe será devolvido, embora o e-commerce não recupere a mercadoria – nem seja ressarcido pelo processador de pagamento por isso. Na maior parte das vezes, o cliente noticia ao intermediário sobre a fraude, e o intermediário informa ao e-commerce. Contudo, esse sistema não é à prova de falhas.

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Outras fraudes se dão com a obtenção de identidade dos portadores dos cartões, utilizadas pelos fraudadores para falar com as instituições bancárias, além da “fraude amigável”. Esta modalidade representa 28% dos golpes, e se configura quando o próprio comprador finge ser vítima de fraude para receber o produto e ter a quantia estornada.

Mas e se fossem usadas criptomoedas?

Garantia para ambas as partes

Considerando carteiras em hardware, é mais difícil que as mesmas sejam fraudadas. Uma vez processamento um pagamento com criptomoeda, como é de conhecimento de todo entusiasta de criptoativos, a transação é irreversível.

Isso daria maior conforto ao e-commerce, que não teria o risco de perder a quantia. O comprador, em caso de desistência, poderia negociar diretamente com a loja o estorno do valor ou a habilitação de crédito para compras futuras.

Ainda que o usuário utilize uma carteira online, o risco é menor do que utilizar um cartão de crédito, uma vez que não é possível a um negócio escuso pegar suas informações e utilizar em compras futuras.

Mas nem tudo são flores. É possível argumentar uma maior vulnerabilidade do usuário, que não possuirá uma instituição para ressarcir seu valor caso ele compre junto a uma loja pouco conhecida, que na verdade é um golpe articulado.

Porém, assim como os cartões de crédito, meios de pagamento contam com pontos negativos e positivos. Para o lojista, é mais seguro receber em criptomoeda.

Leia também: Criptomoedas podem passar por problemas semelhantes aos do comércio eletrônico

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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