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Criptomoedas e blockchain são conhecimentos requeridos em concurso para Diplomata no Brasil

Mesmo ainda não sendo regulamentadas no Brasil, as criptomoedas são cada vez mais debatidas em diversos setores e, a nível governamental, não é diferente.

Prova disso é que as criptomoedas e a tecnologia por trás delas, a blockchain, passaram a ser conhecimentos exigidos no conteúdo programático do próximo concurso para Diplomata no Brasil.

Assim, de acordo com o edital, publicado nesta terça-feira, dia 30 de junho, no Diário Oficial da União, serão oferecidas 25 vagas para a carreira vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, conhecido também como Itamaraty.

Desta forma, os aprovados no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata irão ingressar na carreira diplomática como Terceiro-Secretário. Os cargos seguintes na carreira são: Segundo-Secretário, Primeiro-Secretário, Conselheiro, Ministro de Segunda Classe e Ministro de Primeira Classe (Embaixador). A remuneração inicial no Brasil é de R$ 19.199,06 (valor bruto).

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O certame é de responsabilidade do Instituto Rio Branco (IRBr), criado em 1945 e também vinculado ao Itamaraty. O Instituto é referência internacional como academia diplomática. Para sua realização, o concurso contará também com a colaboração do Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES).

Criptomoedas e blockchain

A temática das criptomoedas e da tecnologia blockchain está inclusa nos conhecimentos que dizem respeito à Política Internacional. Além disso, também é pedido que os candidatos ao cargo entendem os impactos dos ativos digitais e da blockchain na economia mundial.

Este tópico também lista conhecimentos como crimes cibernéticos de alcance global, sistema financeiro internacional, formação dos blocos econômicos, negociação de acordos comerciais e a promoção comercial.

Sobre o concurso

O concurso será realizado em três fases. Assim, a primeira fase será composta por uma prova objetiva do tipo certo ou errado.

Já a segunda fase serão realizadas provas escritas de língua portuguesa e língua inglesa, de caráter eliminatório e classificatório.

Por fim, a terceira e última fase, serão provas escritas de história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e língua espanhola e língua francesa. Da mesma forma, as provas também terão caráter eliminatório e classificatório.

Logo, os conhecimentos em criptomoedas e blockchain serão exigidos na primeira e terceira fases.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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