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Criptomoeda do ChatGPT capta R$ 500 milhões em financiamento

A empresa por trás da criptomoeda Worldcoin, a Tools for Humanity, informou nesta quinta-feira (25) que captou US$ 115 milhões (cerca de R$ 500 milhões) em rodada de financiamento da Série C liderada pela Blockchain Capital. A Tools for Humanity, com sede em São Francisco, tem como cofundador Alex Blania, Max Novendstern e Sam Altman, CEO da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT.

O objetivo do projeto é criar uma criptomoeda global para qualquer pessoa que tenha verificado que é uma pessoa real. Para a “prova de vida”, o projeto uso o escaneamento de retina por meio dos chamados “orbes” da Worldcoin. Os recursos captados nesta rodada, em meio ao mercado de baixa, auxiliarão a empresa nesta iniciativa. Além da Blockchain Capital, participaram da rodada a a16z, a Bain Capital Crypto e a Distributed Global.

Worldcoin

No momento, a Worldcoin está em versão beta e inclui o World ID descentralizado e o token nativo Worldcoin. A empresa informou que o projeto já conta com a participação de cerca de 2 milhões de pessoas – a maioria delas no Sul Global. Ou seja, todas essas pessoas já tiveram suas identidades verificadas. Agora, podem reivindicar sua parte do token quando ele chegar ao mercado.

De acordo com a Tools for Humanity, o capital ajudará a acelerar os esforços de pesquisa, desenvolvimento e crescimento em torno do projeto Worldcoin e do World App, a primeira carteira cripto para a Worldcoin.

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“À medida que nós embarcamos na era da IA, é imperativo que os indivíduos sejam capazes de manter a privacidade pessoal enquanto provam sua humanidade. Ao fazer isso, podemos ajudar a garantir que todos possam obter os benefícios financeiros que a IA está prestes a oferecer”, disse em nota Alex Blania, CEO e cofundador da Tools for Humanity.

Mercado clandestino envolvendo criptomoeda do ChatGPT

Há pouco tempo, conforme noticiou o CriptoFácil, a criptomoeda do criador do ChatGPT esteve no centro de uma polêmica. Isso porque surgiu na China um mercado clandestino de íris humanas. De acordo com o portal de notícias chinês BlockBeats, pessoas na China – onde não é possível se inscrever para receber os tokens – estão comprando exames de íris feitos no Camboja e na África por apenas US$ 30.

Nesse sentido, um porta-voz da Worldcoin se pronunciou, dizendo que está adotando medidas para conter o incidente.

“Através de medidas contínuas de monitoramento de ameaças e conscientização, a equipe da Worldcoin identificou atividades suspeitas e potencialmente fraudulentas pelas quais os indivíduos foram incentivados a se inscrever para um World ID verificado que foi então entregue ao World App de terceiros, e não ao seu próprio”, disse ele ao The Block.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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