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Criptomoeda Cosmos reduzirá sua inflação; ATOM salta

A emissão da criptomoeda ATOM, da rede Cosmos, diminuirá graças à aprovação de uma proposta pelos envolvidos na governança da rede Cosmos Hub.

A taxa máxima de inflação desta criptomoeda, que era de 14%, passou a ser de 10% anualmente. Isso pode favorecer o aumento do preço da criptomoeda de acordo com o princípio da oferta e da procura. Ou seja, o preço de um ativo tende a aumentar que há escassez e procura contínua.

A votação teve a maior participação da comunidade Cosmos e, no final, o resultado foi de 41,1% de votos a favor e 38,5% contra.

Como resultado disso, o criptoativo ATOM valorizou. De acordo com dados do CoinGecko, a criptomoeda da rede Cosmos saltou cerca de 8% nas últimas 24 horas. No momento da redação desta matéria, ATOM está custando US$ 9,85.

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Proposta para reduzir emissão de Cosmos (ATOM)

De acordo com a proposta recentemente aprovada, a taxa de inflação anterior, mais alta, fez com que o Cosmos Hub pagasse um preço excessivo pela segurança da rede. Dessa forma, reduzir a taxa para 10% vai mitigar esse custo. Além disso, permitiria que os validadores de bloco continuem a obter lucros.

Vale destacar que, diferentemente do Bitcoin (BTC), a emissão da criptomoeda ATOM é infinita. Até agora, mais de 376 milhões de ATOMs foram emitidos.

O processo de validação das transações na rede Cosmos também é diferente do Bitcoin. Na rede da ATOM, a validação das transações ocorre por meio do processo de staking. Ou seja, os validadores “bloqueiam” seus ativos na plataforma em troca de recompensas em ATOM e, assim, protegem a rede.

Com a queda da inflação, esses validadores verão os seus lucros reduzidos, pelo menos em termos da quantidade de ATOM que recebem. Isso porque a partir de agora o seu APR (juros percentuais anuais) será de 13,4% e não de 19% como era antes.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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