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Criptoativos focados em privacidade são menos usados que o Bitcoin na deep web, diz CEO de empresa de dados

Os criptoativos evoluíram durante a última década. O conceito começou como uma ideia de ativo financeiro para transações entre pessoas. Contudo, com o passar do tempo, diferentes projetos adentraram ao mercado de criptomoedas, como stablecoins, tokens de exchanges, tokens de DApps e criptomoedas focadas em privacidade.

O princípio de trabalho de uma criptomoeda focada em privacidade dificilmente difere de moedas digitais como Bitcoin e Litecoin. Entretanto, como o nome sugere, uma transação facilitada pela rede de uma criptomoeda focada em privacidade permite que um usuário esconda detalhes enquanto processa a transação.

A privacidade já deveria ter decolado no ecossistema, porém, devido a preocupações em relação a atividades criminosas e ilícitas, a popularidade destas moedas digitais foi ofuscada.

Conforme relatou o AMB Crypto, a CEO da BlockchainIntel, empresa que fornece pontuações de risco e visualizações do histórico de transações com base na atividade de blockchain, Karen Hsu recentemente expressou sua opinião sobre atividades ilícitas associadas a moedas focadas em privacidade. Em uma entrevista concedida ao Dash News, Hsu ressaltou que o Bitcoin está mais envolvido em negociações ilegais na deep web do que qualquer outra criptomoeda focada em privacidade. Ela afirmou:

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“Eu posso dizer com tranquilidade, e após falar com vários reguladores, se você observar o que os terroristas estão utilizando é Bitcoin e não Zcash ou Dash.”

Entretanto, Hsu explicou logo em seguida que o dólar estadunidense ainda é a moeda mais utilizada na deep web. Contudo, quando trata-se apenas de criptoativos, o Bitcoin ainda é mais utilizado para atividades ilegais.

Hsu acrescentou que suas conversas com um órgão regulador deram a entender que organizações terroristas estão preocupadas com privacidade, pois elas controlam regiões nas quais as transações estão ocorrendo.

Ela afirmou:

“Estava tudo claro, até mesmo os endereços de IP, certo. Eles não têm a necessidade de esconder os rastros enquanto controlarem as regiões.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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