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Criminosos pedem Bitcoin para resgate de criança de 9 anos sequestrada na África do Sul

O Western Cape Gangwatch, um site e um grupo no Facebook anti-crime, recebeu uma mensagem anônima exigindo que pagamentos em Bitcoin fossem feitos como forma de resgate de uma criança de nove anos que teria sido sequestrada na África do Sul. O preço, segundo a mensagem, é de aproximadamente US$19.000 para o resgate da garota.

“Você quer encontrar Linathi Titshala. Se você quiser seu retorno seguro, você deve pagar 5 Bitcoins para o seguinte endereço 1Bk4TQzDXhxGgMwrXcaFhViSyoT9GLk2kN. Você tem 48 horas, se não transferir o Bitcoin em 48 horas, deixaremos de nos comunicar. Este e-mail será excluído em 12 horas”, dizia o comunicado.

A menina de nove anos foi identificada como sendo Linathi Titshala e foi vista pela última vez em 16 de dezembro de 2018, perto da casa de sua avó. De acordo com a publicação, Titshala, que havia comemorado seu aniversário dois dias antes (em 14 de dezembro), retornou para casa para tomar banho e nunca mais foi vista. Ao receber a mensagem, o grupo, que trabalha com órgãos de segurança pública, tentou rastrear o e-mail sem êxito e agora focou suas buscas por meio do endereço de Bitcoin fornecido.

Não há como saber, até o momento, se a mensagem guarda relação real com o caso, tendo em vista que os supostos sequestradores não fornecem provas de que estão com a garota, ou se são apenas criminosos tentando se aproveitar da situação. Uma consulta feita ao endereço informado pelos sequestradores, revela que ele já foi usado duas vezes, provavelmente como teste, registrando uma entrada e uma saída do mesmo valor.

“Estamos tentando rastreá-lo através do endereço Bitcoin, [mas ainda nada foi concluído]. Com sorte, eles [os sequestradores] vêem as circunstâncias da família e percebem que não podem ficar com a garota por um longo período”, disse um porta voz do Wester Cape.

O Fórum de Polícia Comunitária de Delft (CPF) afirma que mais de 50 horas foram gastas na busca pela criança. Fariedah Ryklif, do CPF de Delft, está entre as mais de 100 pessoas envolvidas na busca. “Estamos fazendo a área onde a mãe está em Thubelitsha e estamos fazendo as áreas vizinhas”, afirmou. A polícia também vem investigando o caso, até agora, sem nenhuma pista divulgada sobre o possível paradeiro da garota, nem sobre os possíveis criminosos.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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