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Criador da TrueUSD participa de evento em São Paulo e elogia startup brasileira

Tory Reiss, criador da stablecoin TrueUSD (TUSD), esteve em São Paulo nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, em uma espécie de meetup organizado pela Atlas Quantum e afirmou que a plataforma brasileira é o futuro dos investimentos por conta de seu modelo aberto que permite que investidores de todo o mundo possam ter acesso às suas funcionalidades.

“Plataformas como a Atlas Quantum são o futuro dos investimentos por seu acesso aberto e global que permite que pessoas do mundo todo possam utilizar os recursos da plataforma. Isso é o futuro, trabalhar globalmente”, disse Reiss.

Durante o evento, o criador de uma das principais stablecoins do mercado também destacou acreditar que o futuro do dinheiro passará, obrigatoriamente, para mercado de dinheiro digital e que, neste mercado, as stablecoins são a solução perfeita para todos os tipos de transferência de dinheiro.

Para sustentar sua afirmação, Reiss fez um paralelo inicialmente com o atual sistema de pagamentos dominado por cartões de crédito e mostrou qual o processo que deve ser feito até que o dinheiro “vinculado” ao cartão chegue ao logista. Um processo que envolve diversos agentes e taxas, diferente de uma stablecoin, que possibilita que o processo ocorra de forma menos burocrática, com menos taxas e mais rapidamente.

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Reiss também destacou que sistemas de envio de dinheiro como PayPal podem ser mais rápidos quando comparados com criptomoedas, no entanto, os custos para transacionar com estes meios inviabilizam uma série de pagamentos e, para ilustrar isso, o fundador da TrueUSD mostrou um exemplo no qual são enviados US$1 milhão vai PayPal, TransferWise e Wire, sendo que no primeiro, o cliente tem um custo de taxa de cerca de US$29 mil, enquanto que usando uma stablecoin, a taxa é menos de US$0,02.

Ao Criptomoedas Fácil, Reiss revelou com exclusividade que ao contrário de alguns analistas do mercado, ele vê com bons olhos a iniciativa do banco JP Morgan de lançar uma espécie de stablecoin, a JPM Coin. Segundo ele, isso mostra que a tecnologia blockchain tem valor e que o mercado está dando cada vez mais atenção ao ecossistema das criptomoedas.

“Eles [JP Morgan] estão indo para um mercado diferente. Você ou eu – como indivíduos – não podemos usar a moeda deles. Nós não poderemos comprá-la e usá-la. Será somente para uso interno. Então será uma blockchain privada. No entanto, eu penso que é algo positivo porque valida o uso da tecnologia, porque eles vêm valor. E isso aumenta o sentimento público de que possui valor o que fazemos. Eles não são concorrentes diretos. E acho o que eles vêm fazendo como ótimo para o mercado”, disse.

Além de ver como positivamente o lançamento do JP Morgan, Reiss também acha que este interesse institucional pode ajudar a impulsionar o mercado, embora acredite que este não seja o interesse destas organizações.

“Eu acho que eles poderiam sim impulsionar, mas infelizmente não acredito que eles queiram fazer isso. Eles estão usando somente para uso interno, mas futuramente nada impede que eles usem alguma outra criptomoeda fora a do banco”, finalizou.

“Mapa”, das Stablecoins do mundo apresentado por Reiss

Leia também: De olho em stablecoin, Atlas Quantum traz criador do TrueUSD ao Brasil

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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