Criador da DOGE: mercado de criptomoedas é movido por grandes tolos

O cofundador da Dogecoin, Billy Markus, afirmou que o mercado de criptomoedas é 99,9% impulsionado por investidores que vendem seus ativos digitais para “tolos maiores”. No mercado, esse conceito é chamado de “teoria do mais tolo”.

Tal teoria afirma que um investidor pode lucrar comprando ativos supervalorizados porque sempre haverá um “tolo maior” disposto a pagar um preço mais elevado.

“Eu concordo com a teoria do mais tolo que impulsiona a maioria dos preços das criptomoedas. Mas, honestamente, estou me perguntando qual porcentagem você acha que qualquer criptomoeda é comprada por sua utilidade versus a teoria do mais tolo. Do meu ponto de vista, é cerca de 99,99% da teoria do mais tolo”, tuitou Markus.

Entenda a discussão

A discussão teve início quando Markus questionou o desempenho instável do Bitcoin no fim de semana. Ele obteve várias respostas, incluindo afirmações de que o Bitcoin está morto e que o momento atual é das altcoins.

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Contudo, uma resposta se destacou e iniciou a conversa sobre os “tolos” do mercado. Um usuário disse à Markus que o mercado de criptomoedas é uma “fossa de dinheiro” perseguindo memes sem nenhum movimento nobre:

“Apenas um bando de caras jogando a teoria do mais tolo e sendo enganados”, disse.

A teoria dos tolos, com a qual Markus concorda, ajudaria a explicar o fenômeno da Dogecoin. A alta acumulada pela criptomoeda meme em 2021 já passa dos 6.400%, mesmo com a recente do mercado.

Em 1º de janeiro, a DOGE era negociada em torno de US$ 0,0049 e, agora, está custando cerca de US$ 0,33. Comparativamente, no mesmo período, o Bitcoin valorizou 25%.

Fundamentos da Dogecoin

O caso é que, ao contrário de muitas criptomoedas, a Dogecoin não possui um grande projeto por trás. Não há casos de uso bem definidos e o seu fornecimento é ilimitado.

Apesar disso, a DOGE é uma das criptomoedas favoritas da comunidade e seu valor de mercado de quase US$ 42 bilhões é prova disto.

Quem concorda que a Dogecoin é supervalorizada é Barry Silbert, fundador e CEO da Digital Currency Group.

Recentemente, o executivo afirmou que o valor de mercado da DOGE cairá abaixo de US$ 1 bilhão. Silbert argumenta que o projeto não vale os US$ 42 bilhões atuais.

No entanto, o empresário pondera que a criptomoeda não irá desaparecer em razão de sua “comunidade apaixonada”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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