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Cresce o número de caixas eletrônicos de Bitcoin na Bélgica e na Holanda

O número de caixas eletrônicos de criptomoedas na Bélgica e na Holanda está crescendo, de acordo com dados recém-divulgados. Amsterdã é líder entre as principais cidades da região do Benelux, com 12 máquinas que suportam transações de moedas digitais. Luxemburgo, que é um centro global de finanças tradicionais, está ficando para trás em termos de serviços de criptomoedas disponíveis.

Amsterdã lidera a corrida com 12 máquinas de criptomoedas

Os países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), o coração da Europa em muitos aspectos, não são apenas geograficamente próximos e culturalmente semelhantes, mas também desfrutam de um alto grau de integração econômica. A comunidade de criptomoedas europeia gostaria muito de ver o mesmo nível de coesão quando trata-se da adoção das criptomoedas nos três países, todos membros fundadores da União Europeia. Dados recentemente publicados sugerem, no entanto, que eles diferem em pelo menos um aspecto relacionado às criptomoedas – a disponibilidade de caixas eletrônicos de criptomoedas.

Um grande número de caixas eletrônicos de criptomoedas foram instalados em cidades holandesas e belgas nos últimos anos, com Amsterdã sendo a líder pronunciada. Conhecida por seus inúmeros canais, a maior cidade da Holanda pode em breve também ser famosa por seus caixas eletrônicos de Bitcoin – atualmente, 12 caixas estão em operação por lá, de acordo com um relatório divulgado pela Statista. Pelo menos dois deles suportam tanto as compras quanto as vendas de criptomoedas, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Litecoin (LTC).

Em agosto de 2018, Antuérpia, a segunda área metropolitana mais populosa da vizinha Bélgica, fica bem atrás de Amsterdã, com 3 caixas eletrônicos de criptomoedas. Bruxelas, a capital da Bélgica, e Roterdã, a segunda maior cidade holandesa, possuem dois caixas que vendem moedas digitais. De acordo com a Coinatmradar, uma das máquinas em Bruxelas, que é um dispositivo somente para compra, oferece aos usuários a oportunidade de comprar Bitcoin Cash(BCH), Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Litecoin (LTC).

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12 outros destinos nos dois países têm pelo menos um caixa eletrônico de criptomoedas. Estes incluem as cidades de Sint-Truiden, Ghent e Hasselt na Bélgica, bem como Almere, Utrecht, Eindhoven, Oudenbosch, Tiburg, Bavel e Hoorn na Holanda. Haia, a sede do governo holandês, e o Aeroporto de Schiphol, fora de Amsterdã, têm, cada um deles, um caixa de criptomoedas em operação. Os dispositivos nos dois países fazem parte de mais de 3.660 caixas eletrônicos de cripto instalados globalmente em setembro de 2018.

Luxemburgo está sendo deixado para trás

O país vizinho Luxemburgo, que se estabeleceu como um centro financeiro e bancário internacional, não é coberto pelo relatório da Statista. O banco de dados Coinatmradar também não contém informações sobre caixas de criptomoedas no país. De acordo com outro estudo, realizado no início deste ano, 92% de seus residentes afirmaram não possuir nenhuma criptomoeda. Ao mesmo tempo, 6% disseram ter Bitcoin (BTC), e 2% admitiram que possuíam Bitcoin Cash (BCH), Ethereum (ETH) e/ou Ripple (XRP). Os dados indicam um spread relativamente limitado em Luxemburgo.

Em geral, os moradores da região do Benelux possuem menos dinheiro digital do que o consumidor médio europeu, observa a Statista. O maior número de proprietários de criptomoedas foi encontrado entre os holandeses este ano, e nos primeiros três trimestres de 2017 houve aproximadamente 44 mil transações de Bitcoin (BTC) na Holanda. Uma pesquisa conduzida no início do ano passado, antes que o interesse público aumentasse com os preços exorbitantes do mercado, mostrou que 46% dos entrevistados na Holanda tinha ouvido falar de moedas digitais.

Como na maior parte da Europa, a situação regulatória nos países do Benelux precisa de uma abordagem mais abrangente. No entanto, no ano passado, as autoridades na Bélgica emitiram alertas principalmente sobre esquemas fraudulentos relacionados a investimentos em criptomoedas. Em junho, o regulador financeiro holandês AFM disse às instituições investidoras em criptoativos que algumas de suas atividades podem exigir licenciamento. A agência pediu para ser informada antecipadamente sobre qualquer expansão de suas ofertas de produtos de criptomoedas. Em março, o ministro das Finanças do país pediu o desenvolvimento de regulamentos de criptomoedas regionais e internacionais, mas o banco central holandês afirmou em agosto que as criptomoedas não são dinheiro. Luxemburgo, que atraiu empresas como a Bitstamp, a Bitflyer e a Revolut, com o seu regime de licenciamento que lhes dá liberdade de operar em toda a Europa, ainda tem de decidir se quer tornar-se numa jurisdição verdadeiramente amistosa.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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