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Craig Wright deverá pagar US$ 43 milhões por apreensão ilegal de propriedade intelectual

Craig Wright, o autoproclamado criador do Bitcoin (BTC), terá que pagar US$ 43 milhões adicionais à empresa W&K Info Defense Research. Foi o que decidiu uma juíza federal em West Palm Beach, Flórida, na última quarta-feira (9).

A W&K Info Defense Research foi fundada por Wright e por seu sócio David Kleiman há cerca de 10 anos.

De acordo com o tribunal, ao longo deste período, Wright apreendeu ilegalmente propriedade intelectual pertencente à joint venture.

Condenação milionária

Wright, um polêmico cientista da computação australiano, e Kleiman, especialista em computação forense, eram amigos quando fundaram a empresa.

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Contudo, quando Kleiman morreu, seu irmão, Ira Kleiman, abriu um processo contra o “falso Satoshi” em nome da W&K.

O irmão de Kleiman disse que Wright havia roubado propriedade intelectual relacionada à tecnologia blockchain da W&K, bem como 1,1 milhão de Bitcoins.

Kleiman afirmou que os ativos valiam mais de US$ 11 bilhões. Na cotação atual, o 1,1 milhão de Bitcoins valeriam aproximadamente US$ 44 bilhões.

Após as investigações, em dezembro, Wright foi condenado a pagar US$ 100 milhões por ter tomado ilegalmente propriedade intelectual pertencente à joint venture.

No entanto, o júri não considerou Wright responsável por quaisquer outras acusações, incluindo roubo e fraude. Assim, determinou que W&K e Kleiman não tinham direito a nenhum dos Bitcoins contestados. 

Destaca-se que sempre houve a probabilidade de juros de pré-julgamento serem adicionados ao valor inicial. Esses juros são, essencialmente, um dinheiro adicional que um tribunal pode conceder ao caso com base nos juros que a sentença teria ganho durante o período de tempo em que o requerente tinha direito a recebê-la.

Agora, conforme aponta um documento recente do tribunal, a juíza Beth Bloom ordenou que ele pague mais US$ 43 milhões em juros de pré-julgamento pelos danos à W&K.

No comunicado, os advogados da empresa afirmaram que o veredicto, “estabelece um precedente histórico em criptomoedas e blockchain”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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