Foto: Freepik / Crypto-Logos - Montagem: CriptoFacil
A plataforma COTI, que une o mercado de fintech com criptomoedas, concluiu a integração de um novo protocolo para sua rede de camada 2 baseada em Ethereum. De acordo com o anúncio, esta camada terá como foco aumentar os recursos de privacidade da rede.
O protocolo, intitulado Multi-Party Computation (MPC), é o primeiro dos marcos de desenvolvimento a serem alcançados este ano. E seu lançamento fez o preço do token COTI disparar mais de 50% em apenas um dia. Ao longo da semana, o token registra uma forte alta de 81%.
O MPC permite que as partes realizem coletivamente um cálculo em suas entradas privadas usando protocolos de criptografia sem divulgá-las umas às outras. Ou seja, ninguém consegue adivinhar quem enviou uma mensagem dentro de um determinado grupo.
A COTI projetou o protocolo para proteger a confidencialidade dos dados dos participantes durante toda a fase de computação. Uma transação MPC envolve as partes contribuindo com dados criptografados para uma caixa-preta designada.
Esta caixa-preta, por sua vez, processa as entradas para produzir um resultado compartilhado entre os participantes. A técnica mantém a integridade da privacidade mesmo que alguém decida verificar todas as operações.
A COTI refere-se a cada participante MPC como um “endpoint MPC”. Juntos, esses participantes incorporam um módulo de execução Extended-Ethereum Virtual Machine (EVM), que é a interação entre o módulo de execução EVM e a colaboração de vários endpoints MPC.
“A integração de endpoints MPC na arquitetura Extended-EVM significa um avanço notável na tecnologia blockchain, oferecendo maior segurança e privacidade para cálculos complexos. Essas inovações arquitetônicas são fundamentais, pois estabelecem as bases para o desenvolvimento de aplicações blockchain mais sofisticadas e que preservam a privacidade, expandindo assim os casos de uso potenciais do Ethereum e de plataformas blockchain semelhantes”, disse a COTI.
Após o envio da carga de trabalho ao módulo MPC, os participantes irão gerar coletivamente uma criptografia primitiva chamada Circuito Garbled. Conforme relata a COTI, esse circuito é mais eficiente do que o protocolo Zero-Knowledge usado por outras redes de segunda camada no Ethereum na implementação de proteção robusta de privacidade.
Esses circuitos distorcidos são excluídos após cada execução para garantir o sigilo direto e retroativo do protocolo. “A arquitetura não apenas fortalece o sistema contra possíveis violações de segurança, mas também estabelece um protocolo onde a privacidade é inerentemente incorporada ao processo computacional”, explicou a COTI.
Na jornada para lançar uma reclamação regulatória na seleção, a COTI projetou e implementou o protocolo MPC e demonstrou a entrada e saída de dados secretos pelos usuários por meio de criptografia e descriptografia.
Enquanto isso, o token nativo do COTI, testemunhou um aumento significativo recentemente. Dados do CoinGecko mostram que o token subiu mais de 81% na semana passada. No entanto, o preço do token é baixo, operando a US$ 0,10 até o fechamento desta matéria.
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