Corretoras de criptomoedas japonesas reportam 669 casos de suspeita de lavagem de dinheiro

A agência policial do Japão informou ter recebido 669 relatórios de suspeita de lavagem de dinheiro das corretoras de criptomoedas do país durante oito meses de 2017. De acordo com a Nikkei Asia Review, agência de notícias japonesa, a Agência Nacional da Polícia (NPA, na sigla em inglês) do país divulgou um relatório nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, indicando que os casos foram reportados de abril a dezembro deste ano.

Conforme reportado pela CoinDesk, o Japão aprovou uma lei em abril do ano passado que reconhece o Bitcoin como método de pagamento legal e exige que as corretoras de criptomoedas sejam licenciadas. O recente relatório reportado pelas corretoras de moedas digitais sobre transações suspeitas que podem fazer parte de esquemas de lavagem de dinheiro e do tráfico de drogas também faz parte da legislação implementada pelo Japão, como um esforço para reprimir o uso das moedas digitais como meio para facilitar atividades financeiras ilegais.

Embora a NPA não tenha revelado os critérios exatos utilizados pelas corretoras para filtrar as transações suspeitas, os dados são parte de um esforço mais amplo dos reguladores japoneses para investigar as exchanges do país, após o caso de roubo de mais de US$500 milhões de token NEM na Coincheck no final de janeiro deste ano.

O Japão ainda possui 16 corretoras de criptomoedas, incluindo a Coincheck, que ainda não foram aprovadas pelo órgão de controle financeiro do país. O Ministério das Finanças do Japão disse na semana passada que ordenou à agência que realizasse inspeções pessoalmente às exchanges ainda sem licença.

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Amanda Bastiani

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