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Coronavírus: crise derruba bolsas enquanto afirma o Bitcoin como reserva de valor

Segundo uma publicação feita no dia 13 de fevereiro pelo portal Valor Investe, o aumento nos casos de vítimas fatais do coronavírus tem pressionado o mercado de ações mundial. Diversas foram as bolsas que apresentaram recuos por conta da disseminação da doença.

Em meio às preocupações de uma generalização global da doença, é comum que os entusiastas das criptomoedas se perguntem como anda o Bitcoin. A resposta é positiva, segundo especialistas.

Quedas no mercado tradicional

As preocupações em torno do coronavírus estão causando um impacto negativo sobre o mercado mundial de ações. De acordo com a reportagem do Valor Investe, o índice Nikkei (Japão) recuou 0,14%, enquanto o Hang Seng (Hong Kong) perdeu 0,34%. O índice Kospi (Coreia do Sul), por sua vez, declinou 0,24%.

Já na China, onde estão os focos do coronavírus, os índices Xangai e Shenzen tiveram as maiores quedas, de 0,71% e 0,77%, respectivamente. Os índices de referência de Cingapura(-0,10%), Malásia(-0,24%) e Indonésia(-0,70%) também tiveram sessões negativas.

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Mas não só na Ásia são apresentadas perdas, foi informado ainda que as mortes recentemente confirmadas em Hubei, na China, fizeram com que bolsas na Europa e nos Estados Unidos operassem em queda.

Desta forma, nota-se que o caos causado pelo coronavírus não tem sido produtivo para o mercado financeiro tradicional. Enquanto isso, o Bitcoin se consolida como reserva de valor.

Bitcoin se beneficia

Nigel Green, CEO e fundador da empresa de consultoria financeira deVere Group, afirmou que a ascensão recente do Bitcoin – excetuando-se o episódio com as liquidações na Bitfinex – provavelmente continuará enquanto o mundo se preocupa com o coronavírus.

Em uma nota escrita em seu blog no início de fevereiro, Green afirma:

“Quanto mais casos forem confirmados, mais países serão afetados e maior será o impacto nos mercados financeiros tradicionais. Além disso, mais cresce o valor do Bitcoin.”

O fundador da deVere Group completa:

“Dessa forma, é possível assumir que o valor do Bitcoin continuará subindo até que os casos de coronavírus atinjam seu pico, que deve ocorrer entre abril e maio, de acordo com previsões de um grupo de pesquisa de Hong Kong. A principal razão pela qual investidores têm colocado dinheiro em Bitcoin é o interesse no criptoativo como reserva de valor em tempos de incerteza.”

Na linha de pensamento apresentada por Green, talvez seja possível retroagir um pouco e analisar as tensões entre Irã e Estados Unidos. Conforme afirmado pelo analista Willy Woo, conhecido no Twitter, o cenário apresentado foi a “fase beta” do Bitcoin como reserva de valor.

Um gráfico também apresentado por Woo e produzido pela Messari mostra que, durante momentos mais tensos, o valor do Bitcoin disparava logo em seguida.

Os dois acontecimentos ocorridos em sequência – primeiro as tensões, depois o coronavírus – podem servir como uma “prova de fogo” para o Bitcoin provar seu valor como reserva de valor.

Leia também: Seguradoras chinesas usam blockchain para acelerar pagamento de reivindicações de coronavírus

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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