Coreia do Sul quer limitar importações de chips de mineração de criptomoedas

Os mineradores de criptomoedas da Coreia do Sul podem, em breve, encontrar dificuldades em conseguir que chips de mineração estrangeiros sejam importados para o país.

De acordo com dados publicados pela Korean Customs Service (KCS) na última quarta-feira, 18 de abril, chips de mineração de criptomoedas foram adicionados à lista atual de itens que devem atender a certos requisitos legais para importação, como certificações de segurança e saneamento.

A nova medida chega depois que a agência de controle de fronteiras notou a crescente quantidade de chips de mineração de criptomoedas importados para a Coreia do Sul, de acordo com um relatório da mídia local Kyunghyang. Por exemplo, somente em novembro e dezembro de 2017, a KCS registrou importações de 454 chips de mineração com um valor estimado de 1,3 bilhão de won coreanos (US$1,2 milhão), segundo o relatório.

Devido ao seu significativo consumo de eletricidade e subproduto de aquecimento associado, o uso de mineradores levanta preocupações na agência sobre se eles trazem uma alta possibilidade de incidentes de incêndio.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Como resultado, o relatório disse que a agência examinará as questões de segurança em torno dos chips de mineração de criptomoedas importados com base na legislação de rádio existente, bem como os requisitos de segurança para produtos eletrônicos divulgados pela Agência Nacional de Pesquisa de Rádio – um órgão do governo que define padrões para regulamentos relacionados.

O aumento do escrutínio técnico ocorre em um momento em que os setores público e privado da Coreia do Sul tentam interromper atividades de mineração supostamente ilegais, especialmente em espaços públicos, devido às preocupações com o alto consumo de eletricidade e o risco de incêndio.

Conforme relatado pela CoinDesk, no início deste mês, a polícia sul-coreana prendeu 14 pessoas de 13 empresas que supostamente usaram eletricidade barata fornecida em fábricas industriais para minerar criptomoedas.

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.