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Coreia do Sul caminha para a adoção em massa das criptomoedas

Embora o Bitcoin não seja oficialmente reconhecido e regulamentado na Coreia do Sul, o desenvolvimento para a adoção das criptomoedas no país tem caminhado a passos largos. Recentemente, a Bithumb, corretora de criptomoedas sul-coreana, anunciou planos de fornecer totens para restaurantes e cafés permitindo que seus clientes utilizem moedas digitais para pagarem por seus produtos. A Bithumb já possui grandes parcerias com as maiores plataformas e varejistas de e-commerce do país, como a WeMakePrice e a Yeogi Eottae, que integram criptomoedas em suas infra-estruturas de pagamentos.

“A entrada neste negócio é significativo para a Bithumb, que deseja fornecer benefícios substanciais e serviços de aluguel de baixo custo para proprietários de pequenas empresas. Vamos continuar trabalhando em várias indústrias baseadas na tecnologia blockchain, buscando oferecer novas soluções para pequenas empresas através de uma parceria que também desenvolva a adoção do mercado cripto” disse a Bithumb, que, de acordo com dados da CoinMarketCap, possui um volume de negociação diário em torno de US$732 milhões.

A adoção e a integração das criptomoedas na Coreia do Sul só vem aumentando, apesar das recentes posições contraditórias de diversos órgãos estatais. Conforme publicado pela CCN, a maior plataforma de reservas de hotéis da Coreia do Sul, a Yeogi Eottae, também firmou uma parceria com a Bithumb para integrar  criptomoedas em seu serviço. Já a Kakao, uma das maiores empresas de internet do país, que possui inúmeros produtos e que também detém uma exchange, a UpBit, que irá permitir o envio e recebimento de criptomoedas dentro de seu aplicativo o KakaoPay, um paypal local com mais de 3 milhões de usuários. A empresa também pretende lançar sua própria criptomoeda, semelhante à emitida pela Binance.

O sucesso maciço da UpBit e a crescente demanda por criptomoedas na Coreia do Sul levou a Kakao a concentrar a atenção da empresa no mercado. A penetração da Kakao no país ultrapassa 90% em três áreas: mensagens, serviços de táxi e fintechs. O KakaoPay, o qual será integrado à solução de pagamento em cripto, detém domínio total em sua área e, além de pagamentos, oferece empréstimos e fornece contas bancárias virtuais, além da liquidação de pequenas e grandes transações.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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