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Coreia do Norte realizará sua segunda conferência sobre criptoativos no início de 2020

A Coreia do Norte, que muito especula-se estar usando criptomoedas para financiar armas de destruição em massa, realizará sua segunda conferência sobre criptomoedas e blockchain no próximo ano, especificamente em fevereiro.

O evento segue a primeira conferência, realizada em abril deste ano, que atraiu 100 pessoas. Depois de ser declarada um sucesso pelos norte-coreanos, agora, uma segunda conferência, ainda maior foi prometida, conforme mostra o artigo da Coindesk.

O evento de 2020 será patrocinado pela Associação Espanhola de Amizade da Coreia e organizado pelo Comitê de Relações Culturais do Norte com Países Estrangeiros. De acordo com o site oficial da conferência, “as dez principais criptomoedas em valor de mercado” estão ajudando no lado técnico, embora não seja claro no anúncio o que isso significa exatamente.

Como foi o caso na primeira conferência, as restrições parecem ter sido liberadas. Os cidadãos dos EUA são novamente bem-vindos e dispositivos digitais podem ser trazidos para a conferência. O acesso à Internet estará disponível.

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A conferência será realizada de 24 a 25 de fevereiro, no Complexo de Ciência e Tecnologia de Pyongyang, uma estrutura bizarra em forma de átomo aberta por Kim Jong-un em 2016. No dia 26, podem ser organizadas reuniões privadas de negócios.

A Coreia do Norte foi acusada de roubar cerca de US$2 bilhões em criptomoedas e usá-las para apoiar o desenvolvimento de armas. As exchanges sul-coreanas e japonesas foram identificadas como alvos, com o phishing sendo utilizado para invadir contas de usuários.

De um modo mais geral, a natureza sem fronteiras das criptomoedas levantou preocupações de que a Coreia do Norte possa usar moedas para contornar as restrições internacionais às trocas comerciais e financeiras.

Além de possivelmente ajudar a Coreia do Norte a obter avanços no campo das criptomoedas, a conferência também pode ter valor de propaganda, transmitindo uma sensação de abertura e enviando um aviso ao Ocidente.

Em um nível menor, as conferências são uma maneira indireta da Coreia do Norte impulsionar o turismo, e o evento de 2020 inclui um extenso itinerário de viagem, com tudo, desde um passeio pela Torre da Juche Idea até uma viagem de esqui de dois dias.

Leia também: Coreia do Norte nega roubo de US$2 bilhões em criptomoedas

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Amanda Bastiani

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