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‘Contágio’ das criptomoedas parece ter cessado, diz Citi

Nas últimas semanas houve uma série de notícias negativas que perturbaram o mercado cripto. Diversas empresas e exchanges do setor paralisaram saques dos seus clientes, decretaram falência, ficaram insolventes, demitiram funcionários em massa e precisaram de resgates.

Contudo, ao que parece, esse “contágio” desencadeado pelo colapso da stablecoin TerraUST (UST) e da criptomoeda LUNA, que afetou inúmeras organizações, já cessou por ora. Foi o que afirmou o Citi em um relatório recente assinado pelo analista Joseph Ayoub.

Citi diz que o pior já passou

Conforme destacou o Citi, alguns indicadores sugerem isso:

“De qualquer forma, nós acreditamos que os temores de contágio do criptomercado podem ter atingido o pico. O fato de o stETH ter voltado para a paridade é um indicativo de queda no estresse de liquidez e um vetor do recente desempenho do ETH.”

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De fato, os ativos digitais parecem estar vivendo dias mais amenos em comparação com as últimas semanas. O Bitcoin (BTC), por exemplo, está sendo negociado acima de R$ 128.000.

Já a Ether (ETH) custa, no momento da redação desta matéria, cerca de R$ 8.800. Nas últimas 24 horas, os preços das duas maiores criptomoedas do mercado saltaram 5,6% e 9,6%, respectivamente.

Mas não é só isso que sugere ao Citi que o pior já passou. De acordo com Ayub, as saídas de stablecoin foram contidas e as saídas de ETFs também ficaram mais estáveis. Isso sugere que o estresse pode já ter passado.

Ainda segundo ele, a “fase de desalavancagem aguda” também já chegou ao seu fim. Da mesma forma, “o prêmio da Coinbase está voltando para os patamares históricos (embora ainda esteja com desconto)”, o que pode indicar novos entrantes ou então uma nova demanda de instituições.

Mercado Cripto ‘pequeno demais’ para afetar economia

Por fim, o Citi disse que o mercado cripto ainda é muito pequeno e isolado para ter efeitos colaterais nos mercados financeiros mais amplos ou então na economia global:

“As criptos segue pequenas para afetar de forma significativa os mercados financeiros. Com um valor de mercado de US$ 990 bilhões contra US$ 32 trilhões do mercado acionário dos EUA, o estresse nas criptos não deve impactar o mercado mais amplo, enquanto lidam com desafios similares (crescimento, inflação e aperto monetário)”.

No que diz respeito a um maior investimento institucional em cripto, o Citi afirmou que a maioria das principais empresas financeiras está esperando por mais clareza regulatória. Ou então, elas ainda estão em um estágio inicial de explorar o investimento em criptomoedas.

“Portanto, não achamos que, por si só, as dificuldades do mercado de criptomoedas se espalharão para um contágio mais amplo”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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