Consensus 2018: investidores discutem tendências da indústria de blockchain

NOVA YORK – Nem só de ofertas iniciais de criptomoedas (ICOs, na sigla em inglês) vive o mundo cripto. Os fundos de investimento também têm papel relevante no desenvolvimento de projetos. Durante a conferência Consensus 2018, realizada em Nova York entre os dias 14 e 16 de maio, discutiu-se algumas das principais tendências sobre investimentos no setor.

Lisa Cheng, fundadora do Grupo Vanbex, que possui um fundo de US$250 milhões, disse que atualmente busca aportar capital em empreendimentos que tentam resolver questões relacionadas à escalabilidade da blockchain.

“O número de projetos que suportam aplicações descentralizadas está congestionando. A gente gosta de olhar coisas relacionadas à lightning network, mesh”, disse a executiva.

Matthew Roszak, CEO da Bloq, umas das principais empresas de software do ecossistema e também investidora e desenvolvedora de projetos relacionados a sidechains, afirmou que ele tem visto o surgimento de projetos que tentam ser o Ethereum 2.0. “Estou curioso para ver como os desenvolvedores vão mexer nessas blockchains consideradas da próxima geração”, disse. Ele acredita que novas ondas de valorização de ativos estão caminho.

“A hora que os investidores institucionais entrarem, veremos novamente crescimentos de 10x.”

Dan Morehead, CEO da Pantera Capital, fundo que investe em dezenas de empresas do ecossistema, acredita que as ICOs são os projetos mais sobreavaliados.

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“90% das ICOs não têm qualquer função para o token que elas emitiram. Mas existem 10% que são muito disruptivos e interessantes e por isso deveremos ter uma cesta desses ativos no portfolio.”

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Milton Leal

Jornalista econômico com mais de 10 anos de experiência, documentarista e viajante do mundo. Conheceu a Blockchain no final de 2014. Desde então, acredita na descentralização como meio para a revolução.

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