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Conheça 5 vantagens ao receber seu salário em Bitcoin

Poucas coisas no mundo mudaram mais do que o mercado de trabalho. Novas formas de negócios, novas profissões, tudo isso aliado à tecnologia da atualidade causaram uma verdadeira revolução na maneira como nos relacionamos com empregadores.

Sim, empregadores mesmo. No plural. A antiga forma de trabalho, baseada em carteira assinada e na formação de uma longa carreira na mesma empresa (e em uma única empresa) ficou no passado. Hoje, existem pouquíssimas restrições de trabalho: podemos fazer nosso próprio horário e salário, nos tornar sócios da empresa onde trabalhamos, e até mesmo sermos iguais em termos de hierarquia.

Nos tempos modernos, o colaborador não é mais alguém pago para exercer determinada função. Ele contribui com outras áreas, inova dentro da empresa, modifica projetos e ferramentas defasadas e trabalha em todas as áreas, especialmente em startups.

Tal mudança também se deu em termos de mobilidade. Hoje, é possível morar no interior do Brasil e trabalhar para uma grande empresa localizada em cidades como Nova York ou Londres sem sair de casa. Basta ter uma boa conexão de internet e um computador.

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Por fim, até mesmo as formas de pagamento foram radicalmente modificadas nos últimos 10 anos. O surgimento do Bitcoin e de outras criptomoedas permitiu o pagamento rápido, fácil e com baixíssimo custo tanto para o empregador quanto para o colaborador. Impostos, burocracias bancárias, trâmites internacionais, eis uma série de barreiras que passaram a ser eliminadas com a popularização do Bitcoin.

Embora a criptomoeda ainda não seja tão popular ou usada como o dólar, mais e mais empresas já conhecem as vantagens de usá-la como forma de pagamento de salários?—?um movimento que está ganhando força em países como o Japão, onde empresas já demonstram interesse em pagar salários com Bitcoin.

Existe uma série de vantagens em utilizar a criptomoeda como forma de pagamento. Vamos conferir cinco delas:

Receba sem intermediários

Quem recebe salário no Brasil certamente conhece a enorme quantidade de descontos que são retirados do trabalhador. INSS, FGTS, IRPF (em alguns casos) e diversas outras siglas são responsáveis por elevar o custo do salário em quase o dobro do que a pessoa recebe de fato.

Receber pagamento em dólar não é diferente, já que as taxas e impostos cobrados nas transações internacionais também reduzem o valor final do pagamento.

Com o Bitcoin, todos esses custos e intermediários desaparecem quase por completo. A criptomoeda é livre de qualquer imposto, desconto, e a única taxa cobrada é a de transação na blockchain, cujo valor é irrisório.

Menos intermediários = mais dinheiro no bolso de quem recebe.

Armazene seu próprio dinheiro

Não importa se o trabalho é feito no Brasil ou no exterior: em ambos casos a figura de um banco se faz necessária como um terceiro de confiança. Além disso, o banco também ficará responsável por guardar o nosso dinheiro, uma vez que a inflação (que destrói o poder de compra das moedas oficiais) exige que o investidor coloque os valores em algum fundo para evitar a perda de poder de compra.

Como deixar o dinheiro guardado em casa é impraticável, ficamos na dependência de uma instituição que pode falir ou bloquear nosso patrimônio a qualquer instante?—?os casos do Brasil nos anos 1990 e do Chipre em 2015 provam que esse risco, embora teoricamente mais baixo hoje, ainda existe.

Ao receber nosso salário em Bitcoin, mitigamos esses dois riscos de uma só vez. Ao ter uma carteira e nossas próprias chaves privadas eliminamos a necessidade de confiar em alguém para guardar nosso patrimônio. E como o Bitcoin tende a ganhar valor a longo prazo, a necessidade de deixá-lo em um investimento para manter o poder de compra da moeda deixa de existir.

Adeus câmbio!

Imagine pegar o seu salário e decidir comprar algo fora do Brasil. Para isso, é necessário realizar a conversão da moeda local para o dólar e incluir nesse valor os impostos e taxas de transação cobrados?—?o que pode elevar e muito o valor original da compra.

Pois bem, temos aqui uma terceira vantagem do Bitcoin: a ausência de impostos e taxas no valor da transação e o fim da necessidade de realizar complexas conversões. Deseja comprar algo em dólar com Bitcoin? Basta olhar qual a cotação da criptomoeda que a empresa utiliza, verificar o valor da compra e enviar. Simples.

Ao contrário de várias moedas nacionais, o Bitcoin é totalmente sem fronteiras, como veremos no próximo ponto.

Trabalhe para e de qualquer lugar do mundo

Eu moro no nordeste do Brasil e trabalho para uma empresa localizada em São Paulo. Mas pouco importa se ela estivesse localizada no Acre, em Londres ou até mesmo em Sidney, ee o pagamento é feito em Bitcoins ou outra criptomoeda, as fronteiras não existem.

Não importa se o país tem fortes leis de controle de capitais, confisca o dinheiro da população, cobra altos impostos ou se localiza no outro lado do globo. E se eu precisar me mudar de país? Também não importa: se o seu dinheiro está guardado em Bitcoins, basta um smartphone, pen drive ou um simples pedaço de papel para que seja possível levar milhões de dólares no bolso.

Agilidade no recebimento

Esse pode ser um ponto controverso, afinal muitas pessoas se queixam da demora nas transações da rede do Bitcoin, as quais podem levar em média 10 minutos.

Porém, sabe quanto tempo pode levar uma transação internacional? Até 4.320 minutos. Isso mesmo: quatro mil, trezentos e vinte minutos, o tempo equivalente aos três dias médios para uma transferência internacional. Quase 500 vezes mais demorado do que a blockchain.

E o Bitcoin possui uma segunda grande vantagem de agilidade: a rede não possui feriados ou finais de semana, que podem ampliar o prazo de uma transação normal. Se eu envio US$10 milhões em Bitcoin num sábado a tarde, a transferência será efetuada 10 minutos depois, sem exceções.

Portanto, as fronteiras de espaço, locomoção e de tempo passam a ser amplamente reduzidas com a adesão ao Bitcoin como forma de recebimento de salário.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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