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Confira as 5 lições que 2020 ensinou aos investidores

O ano de 2020 foi atípico em todos os sentidos. Famílias inteiras foram bruscamente separadas pela pandemia. Muitas pessoas morreram, outras ficaram em isolamento até hoje.

Este cenário se repetiu no mercado financeiro. Tivemos pânico e circuit breakers nas maiores bolsas do mundo. A economia inteira entrou em bancarrota rapidamente.

Nem mesmo o Bitcoin ficou imune a esse efeito. O mês de março registrou uma das maiores quedas diárias da história da criptomoeda.

No entanto, os mercados se recuperaram ao longo do ano e já estão nas suas máximas novamente. No caso do Bitcoin, a máxima histórica tanto em dólares quanto em reais já foi superada há muito tempo.

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Por isso, este ano também deu importantes aprendizados a todos os investidores. E hoje vamos conferir cinco destas lições.

Não abandone sua estratégia de investimento

Como diz o ex-campeão de boxe Mike Tyson: “todos nós temos um plano até levarmos um soco na cara.” E a Covid-19 deu um direito em cheio na face do mundo.

A crise financeira levou empresas a fecharem e famílias a mudarem seus planos. Já os investidores fizeram vendas de ativos em busca de maior proteção. Mesmo o Bitcoin sofreu com isso no começo.

No entanto, quem fez isso acabou perdendo uma forte valorização. Mesmo com a crise, o Bitcoin já se valorizou 200% em dólares e quase 300% em reais apenas em 2020.

Portanto, se a sua estratégia de investimento permanece boa e tem como foco o longo prazo, não a abandone na primeira crise que ocorrer. Crises vem e vão, mas no longo prazo o mercado tende a se recuperar e gerar bons lucros aos mais pacientes.

Jamais invista pensando na política

Embora “jamais” seja uma palavra muito forte, 2020 mostrou que o meio político não merece confiança. Afinal, o governo Bolsonaro foi eleito falando em realizar privatizações e “modernizar” o Brasil.

No entanto, o discurso não resistiu à primeira crise. Após a pandemia de Covid-19, os planos foram praticamente todos abandonados.

“Falava-se muito do ‘kit privatização’, conjunto de papéis de estatais bem cotadas”, diz Raphael Figueredo, sócio e head da análise técnica da Eleven ao portal Infomoney.

Porém, isso acabou não acontecendo.

Então eis a segunda lição: não invista pensando no governo. Procure bons ativos com potencial de valorização, rendimentos e, principalmente, coisas que o governo não pode controlar ou imprimir.

Às vezes, não fazer nada é a melhor proteção

Em momentos de crise, muitos investidores procuram dicas sobre como agir e qual decisão tomar. No entanto, ninguém jamais cogita a possibilidade de não fazer nada.

Contudo, esta pode ser a melhor atitude, especialmente em cenários de forte crise. Como diz a sabedoria popular, agir “de cabeça quente” pode não ser a melhor opção.

“E não por desconhecer ou ignorar o problema, mas sim porque o estresse entre os investidores é tão agudo e as situações, tão complexas, que qualquer coisa que se faça pode dar muito errado antes de dar certo”, diz Figueiredo.

Diversificação não deve se restringir a ativos

A diversificação foi um dos temas do mercado financeiro em 2020. Quem investiu em várias classes de ativos pôde amenizar parte das perdas e até obter ganhos no mercado.

Ter um portfólio equilibrado com variados tipos de ativos foi a chave do sucesso. Renda fixa pública, crédito privado, ações, fundos multimercados, fundos imobiliários e criptomoedas, todos tiveram desempenhos diferentes. E a soma deles ajudou a amenizar prejuízos.

Além disso, o ano mostrou que a diversificação não pode ser apenas de ativos. É preciso também diversificar em outras moedas e jurisdições. Quem investiu em dólar, por exemplo, conseguiu se proteger da forte desvalorização do real no ano.

Tenha cuidado ao se informar sobre investimentos

O número de investidores cresceu no Brasil em 2020. Foram cerca de 3 milhões de pessoas que possuíam algum investimento em bolsa, por exemplo.

Grande parte desse movimento veio da ação de influenciadores digitais. Com canais de grande alcance e conteúdo informativo, eles ajudaram a trazer mais educação financeira aos brasileiros.

No entanto, a atividade também chamou a atenção das autoridades, como a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e o Ministério Público Federal (MPF). Os dois órgãos passaram a monitorar as atividades dos influenciadores mais de perto este ano.

Assim, também é preciso ficar atento ao comportamento desses influenciadores. Tome cuidado com quem fala sobre “dicas quentes” e outras “oportunidades imperdíveis” de investimento.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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