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Confira as 10 principais criptomoedas que a FTX possui

A empresa responsável por um dos maiores colapsos da história das criptomoedas, a FTX, está buscando aprovação regulatória para liquidar US$ 3,4 bilhões (R$ 16,8 bilhões) em ativos digitais. Esse “despejo” de criptoativos no mercado causa apreensão e já derrubou o preço de criptomoedas como a Solana (SOL). Isso porque SOL é um dos principais ativos que a FTX ainda mantém e pretende vender.

A FTX possui cerca de 55,8 milhões de SOL, avaliados em cerca de US$ 1 bilhão ou cerca de R$ 5 bilhões. Isso corresponde, de acordo com um levantamento do CoinGecko, a 10% da oferta total de SOL.

O Bitcoin (BTC) segue de perto, já que a FTX detém cerca de 20,5 mil BTC, equivalente a US$ 560 milhões ou R$ 2,7 bilhões. No entanto, isto constitui uma pequena parcela da oferta circulante de BTC, de apenas 0,1%.

O Ethereum (ETH) está na terceira posição nas participações da FTX, com aproximadamente 112,6 mil ETH totalizando US$ 192 milhões (R$ 950 milhões), representando 0,09% da oferta circulante de ETH.

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SOL, BTC e ETH respondem coletivamente por substanciais 56,3% (US$ 1,9 bilhão) do vasto portfólio da FTX de US$ 3,4 bilhões em ativos de criptomoeda.

As participações da FTX também incluem Aptos (APT), Tether (USDT), Ripple (XRP), BIT (BITDAO), Stargate Finance (STG), Wrapped Bitcoin (WBTC) e Wrapped Ethereum (WETH), constituindo coletivamente 21,8% de suas participações.

Conforme levantou o CoinGecko, os 21,9% restantes do portfólio da FTX compreendem mais de 400 tokens adicionais.

Cronograma de desbloqueio SOL da FTX

Uma grande parte das participações SOL da FTX está sujeita a um cronograma estruturado de aquisição de direitos. Apesar das suas participações substanciais na SOL, é importante notar que a maioria destas participações consiste em tokens adquiridos (42,2 milhões de tokens), que não são imediatamente negociáveis ​​no mercado.

O cronograma de desbloqueio SOL da FTX é o seguinte:

Com base no cronograma de aquisição de direitos, 618,4 mil SOL são desbloqueados todos os meses. Isso representa cerca de 1,1% do total de participações SOL da FTX. No entanto, vale ressaltar que um desbloqueio massivo de 7,5 milhões de SOL está previsto para ocorrer em 1º de março de 2025, constituindo substanciais 13,5% do total de participações em SOL da FTX.

Com relação ao Bitcoin e ao Ether, o relatório observa que as duas criptomoedas respondem por 22,1% das participações da FTX. No entanto, BTC e ETH representam apenas cerca de 0,10% da oferta circulante de suas respectivas criptomoedas. Assim, em caso de liquidação, o mercado deverá ser capaz de absorver estas participações sem um impacto significativo.

Outras participações

A FTX detém ainda US$ 137 milhões (R$ 677 milhões) em APT, representando 4% de suas participações totais. Esses tokens também representam cerca de 10,4% da oferta atual de APT em circulação.

No entanto, é importante destacar que a distribuição exata entre tokens APT líquidos e ilíquidos não é clara devido aos acordos de aquisição de direitos.

Além disso, a FTX mantém uma participação de US$ 119,0 milhões em XRP, compreendendo 3,5% de seu portfólio. Esses 225,4 milhões de tokens representam cerca de 0,43% da oferta atual de XRP em circulação, indicando um impacto de mercado potencialmente menor do que SOL e APT.

Enquanto isso, as participações da FTX também abrangem US$ 46,0 milhões em STG, representando 1,35% de seu portfólio. Apesar do seu menor valor monetário, estes 83,8 milhões de tokens STG constituem 41,03% substanciais da atual oferta circulante de STG. Ou seja, o despejo pode impactar o preço do ativo digital.

Por fim, com relação às stablecoins, a FTX detém US$ 120,0 milhões em USDT em 31 de agosto, comprometendo 3,5% de suas participações totais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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