Segurança

Confira 8 maneiras de identificar um golpe com criptomoedas

Os golpes com criptomoedas são uma triste, porém frequente, realidade do mercado. Quase todas as semanas são noticiados casos de golpes de rug pull (quando os idealizadores “somem” com o dinheiro dos investidores) ou outros esquemas fraudulentos.

Dessa forma, tanto os novos investidores quanto os mais veteranos devem se atentar para eventuais fraudadores e golpistas. Em um artigo recente, a plataforma Dapp Radar listou oito maneiras de identificar se um projeto de cripto é idôneo ou não.

A análise se debruçou apenas sobre o ecossistema Ethereum que é um dos maiores e mais importantes do mercado de criptomoedas. Apesar disso, muitos métodos também se aplicam a outras redes.

Como fugir de golpes em cripto

Em primeiro lugar, o investidor pode fazer uma pesquisa inicial sobre o projeto no Google ou no X (antigo Twitter). Esse processo envolve pesquisar o token e sua equipe e verificar se há sinais de alerta.

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É preciso buscar fontes confiáveis ​​de informações, como sites oficiais, artigos de notícias e contas verificadas de mídia social. Contas verificadas no Twitter muitas vezes podem ajudar a provar a legitimidade deste projeto.

Além disso, o investidor pode participar de discussões sobre os tokens para ter uma ideia dos pontos de vista e opiniões da comunidade em torno dele.

É preciso ter cuidado, no entanto, com projetos de criptomoedas que têm um grande volume de seguidores nas redes sociais, mas muito pouco engajamento. Afinal, podem ter comprado seguidores ou serem apenas bots (robôs).

“Se você fizer uma pesquisa na Internet e não conseguir encontrar uma página inicial clara, um ‘white paper’ ou uma finalidade óbvia de token, provavelmente é uma farsa”, diz o artigo.

Etherscan

Em segundo lugar, outra forma de pesquisa sobre um projeto de cripto é verificar se o código do projeto foi verificado no Etherscan. Se o código não for verificado, provavelmente trata-se de uma fraude.

“A razão pela qual os golpistas não revelam seu código é se há problemas, ou bugs, ou se tem um propósito diferente do declarado”, diz o Dapp Radar.

Também vale a pena observar a seção de comentários do Etherscan. Isso porque se alguém está chamando o projeto de criptomoedas de fraude, é 99% certo que é uma fraude.

Plataformas como a Dapp Radar também fornecem listagens de endereços de projetos de criptomoedas que são fraudulentos. Outras plataformas como CoinGecko e CoinMarketCap também podem ser úteis para identificar golpes. Se um token não estiver nos sites desses agregadores, é melhor ter atenção.

Além disso, se houver notificações de aviso como este abaixo (“o proprietário do contrato inteligente pode cunhar novos tokens, por favor, proceda com cautela”), é melhor proceder com cuidado:

Exchanges, liquidez e outras ferramentas

Sobre exchanges de criptomoedas, o artigo apontou que se o token em questão for negociado apenas em algumas exchanges descentralizadas (DEX), é quase certo que seja uma fraude.

Outra estratégia envolve a verificação da liquidez do protocolo. Liquidez é a quantidade de criptomoeda ou número de tokens bloqueados em contratos inteligentes para permitir que as pessoas comprem e vendam ativos em exchanges descentralizadas.

Se a liquidez for inferior a US$ 100.000 ou estiver caindo a uma taxa significativa, é possível que se trate de um projeto de cripto fraudulento.

Por fim, o artigo indicou que as pessoas verifiquem o projeto em ferramentas de análise de terceiros. Algumas opções são: Smell Test, que faz uma auditoria automatizada do token; Honeypot, lista de contratos inteligentes com falha de programação óbvia inserida propositalmente neles; e DEXtools, que registra preços de tokens ao vivo e ajuda a avaliar o verdadeiro valor de um token em tempo real.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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