Também conhecidos por smart contracts (no termo em inglês), os contratos inteligentes vêm sendo amplamente utilizados por instituições e negócios do mundo inteiro. Isso porque além de ser um contrato formal entre comprador e vendedor, ele ainda é totalmente digital, seguro e transparente.
Além da facilidade de tê-lo virtualmente, ele ainda fica armazenado em um banco de dados inviolável, o que torna impossível uma eventual adulteração. Como se não bastasse, um contrato inteligente é também executável de modo automático.
Ou seja, caso uma das partes venham a descumprir o contrato por qualquer motivo que seja, sua execução será espontânea, obedecendo as regras que foram impostas ao se criar o contrato. Mas tanta informação, requer um alto nível de segurança, será que estes contratos são seguros?
Após o advento dos contratos inteligentes, investidores se sentiram mais seguros em realizar suas transações. Posto que, por meio dessa ferramenta de programação simples, é possível realizar a transação de ponta a ponta.
Desse modo, mesmo que as partes da relação de compra e venda sequer se conheçam, a transação pode ser feita sem intermediários. Logo, tudo isso é possível graças à tecnologia blockchain.
Este tipo de contrato virtual em verdade trata-se de um software simples que gera um registro único. Assim, não há a possibilidade de alterar esse registro e as partes podem acompanhar sua execução.
Como todo o procedimento é automático e feito dentro da blockchain, não restam dúvidas de que possui alto nível de segurança.
Suponha que alguém queira vender um item por 1 BTC e há outro alguém com interesse de comprá-lo. Assim, o contrato começa quando o vendedor garante o contrato com certa quantia em Bitcoin, por exemplo 2 BTC.
Em seguida, o comprador também deve colocar 2 BTC em garantia do contrato inteligente, para que a transação prossiga. Assim, confirmadas as garantias, o vendedor fica seguro para prosseguir com a entrega do item.
Caso alguma das partes descumpram o contrato, o valor de garantia servirá como reparo de danos para a parte lesada. Desse modo, ambos realizam transações com maior segurança, diminuindo os riscos.
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