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Coincheck: duas pessoas tentaram trocar os NEM marcados por Bitcoin e Litecoin

O hack na exchange japonesa Coincheck foi o maior da história do mercado das criptomoedas, no entanto, diferente do que temos visto em outros hacks nos quais os ladrões ficam impunes e identificáveis e os usuários acabam sendo os únicos prejudicados, tudo indica que o enredo aqui pode ser outro.

A polícia japonesa identificou duas pessoas responsáveis pelo hack na exchange, Coincheck, segundo relatos do jornal oriental Nikkei, ambos teriam usado sites na Deep Web para converter os fundos NEM roubados. No primeiro caso o hacker buscava trocar os fundos por Bitcoin oferecendo 15% de desconto na aquisição. No segundo caso a troca foi feita por Litecoin onde o dono das moedas NEM afirmou para a polícia que estava ciente que as moedas em sua pose eram roubados. Não foi divulgado ainda se, nos dois casos, ha apenas uma conexão com o roubo ou se os usuários são os próprios responsáveis pelo hacker.

A polícia não divulgou mais detalhes do caso, mas sabe-se que os indivíduos foram rastreados pela divisão de crimes cibernéticos do Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio que estava monitorando a atividade dos tokens roubados em vários sites na Deep Web.

A Coincheck anunciou que a partir desta semana irá iniciar o reembolso dos clientes afetados pelo hack em sua plataforma. Além disso a exchange também divulgou que deve retomar todas as atividades que foram paralisadas como medida de segurança da plataforma.  A exchange japonesa havia anunciado que iria reembolsar todos os clientes afetados pelo hacker que roubou cerca de 58 bilhões de ienes (cerca de US$ 533 milhões) em tokens NEM, logo após o acontecido e alguns dias depois do roubo, comunicou oficialmente o mercado como se daria o reembolso a partir de uma formula com preço médio, o que resultou em um valor de compensação de 88,549 ienes (cerca de US$ 0.815625) vezes o número de unidades de cada usuário.

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Os executivos da Coincheck admitiram desde o inicio que mantiveram a grande maioria de seus fundos em “carteiras quentes”e que não implementaram o sistema de contrato inteligente multisignado da NEM. A fundação NEM marcou os fundos roubados e tem monitorado as transações para evitar que os fundos sejam trocados por outras criptos ou por moeda fiat. Esta marcação tem sido fundamental para o desenvolvimento das investigações.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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