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Coinbase revela se vai ou não remover ativos rotulados como valores mobiliários

A Binance.US, subsidiária da Binance nos Estados Unidos, removeu cerca de 100 pares de negociação de ativos digitais na última quarta-feira (07) após a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) processar a empresa. Com isso, surge a pergunta se a Coinbase fará o mesmo. Afinal, o regulador também processou a exchange de Brian Armstrong.

A SEC rotulou diversos ativos que ambas as plataformas negociam como valores mobiliários e acusou as empresas de operarem sem os devidos registros. No entanto, ainda que a Binance.US tenha cedido e deslistado vários tokens, parece que a Coinbase não fará o mesmo.

O diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, disse em entrevista ao portal TechCrunch que a Coinbase seguirá operando normalmente apesar do processo da SEC. A SEC listou 13 criptomoedas como valores mobiliários no processo contra a Coinbase. Contudo, a agência deixou claro que “não se limitava a” essas.

Mesmo assim, a Coinbase disse que “não tem planos de retirar nenhum desses ativos”. Grewal também informou que a empresa não vai suspender o seu serviço de staking, que a SEC afirmou ser irregular.

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Da mesma forma, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, reforçou à Bloomberg que a empresa não pretende descontinuar seus serviços de staking e que está “negociando como sempre”.

Vale destacar que, apesar das alegações recentes, a Coinbase já removeu ativos no passado. Por exemplo, quando o processo SEC x Ripple começou em 2021, a exchange deslistou o XRP. Além disso, a Coinbase também removeu a Binance (BUSD) e a Algorand (ALGO) também por preocupações regulatórias.

Coinbase busca mais clareza regulatória

Em sua conta no Twitter, Armstrong também destacou que o processo contra a SEC será uma oportunidade de lutar por mais clareza regulatória para o setor.

“Em vez de publicar um livro de regras claro, a SEC adotou uma abordagem de regulamentação por imposição que está prejudicando a América. Portanto, se precisarmos nos valer dos tribunais para obter clareza, que assim seja”, disse.

Ele também buscou diferenciar o processo da Coinbase com o da Binance, alegando que a denúncia feita contra a sua exchange “é focada exclusivamente no que é ou não um valor mobiliário”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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