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Coinbase lança solução de L2 para o Ethereum

A exchange Coinbase anunciou o lançamento de sua solução de escala de segunda camada. A nova blockchain de layer2, chamada Base, visa tornar as transações mais rápidas e mais baratas na rede Ethereum. O lançamento marca um importante passo em direção à escalabilidade para a plataforma de criptomoedas.

A solução Coinbase L2 utiliza a tecnologia zk-rollups para combinar várias transações em uma única transação. Essa técnica de compressão de dados aumenta significativamente a capacidade de processamento da rede, tornando as transações mais rápidas e econômicas.

A tecnologia também ajuda a reduzir o congestionamento na rede, o que pode levar a atrasos e aumento das taxas de transação.

A Base está em fase de testes, segundo anunciou a Coinbase, e oferece suporte para a negociação de Ethereum e ERC-20, com planos de suportar outros tokens em breve.

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“Seu código será totalmente de código aberto, permitindo preservar a natureza crítica, global e sem permissão das criptomoedas, disse Jesse Pollak, líder de protocolo da Coinbase.

Coinbase

Ainda segundo ele, a empresa está trabalhando com o Optimism, “porque acreditamos que isso deve ser descentralizado e aberto a todos e fazer isso em colaboração com outras pessoas será o caminho para que isso realmente aconteça.”, disse.

A empresa também planeja expandir sua oferta de produtos para incluir a negociação de ativos não fungíveis (NFTs) e outras criptomoedas.

Considerando não haver planos de emitir um token, a Base usará o Ethereum como seu ativo nativo, o que significa que os usuários pagarão pelas taxas de gás em ETH. Existem planos, no entanto, para eventualmente trazer o USDC para a rede, de acordo com Pollak.

A Coinbase planeja executar seu próprio sequenciador para a Base, com planos para descentralizar posteriormente o sequenciador e possibilitar o sequenciamento de várias cadeias simultaneamente.

Um sequenciador é semelhante a um validador. Eles são responsáveis ​​por ordenar e executar transações e submetê-las à cadeia da camada 1, que neste caso será a Ethereum.

A visão de longo prazo, porém, disse Pollak, é ter uma poderosa interoperabilidade entre as cadeias.

“Ao invés de ter uma cadeia que é monolítica e exige que todos estejam no mesmo lugar, podemos ter muitas cadeias que trabalham juntas para escalar o Ethereum”, disse ele.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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