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Coinbase deve comprar exchange brasileira Mercado Bitcoin

A Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo e a maior dos Estados Unidos, deve adquirir o Grupo 2TM, dono da plataforma brasileira de criptoativos Mercado Bitcoin.

De acordo com uma reportagem do Estadão publicada no último domingo (27), a aquisição vem sendo negociada desde 2021. O anúncio oficial deve ocorrer até o final do mês que vem.

A compra faz parte da estratégia de expansão global da Coinbase que inclui ampliar sua participação no mercado latino-americano.

No ano passado, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a Coinbase abriu seu capital na bolsa dos EUA Nasdaq, tendo movimentado US$ 86 bilhões.

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Coinbase quer entrar de vez no mercado brasileiro

No Brasil, a Coinbase disputará o mercado com a Binance, maior exchange global em volume negociado. Atualmente, a Binance é mais usada pelos brasileiros para negociar Bitcoin, segundo o Cointrader Monitor.

Apesar de ser criticada pelas exchanges nacionais por não seguir as regras do Brasil, a Binance já deixou claro que pretende abrir um escritório no país. Além disso, em março, a corretora garantiu que pretende agir em “plena conformidade” com as leis brasileiras.

Também no mês passado a Coinbase já havia deixado claro seus planos de entrar no Brasil. Na ocasião, a exchange anunciou a criação de um hub de talentos tecnológicos na América Latina e o Brasil foi o país escolhido para abrigar o novo centro de talentos.

Foram anunciadas cerca de 130 novas vagas de emprego no site da exchange como parte da iniciativa. A maioria das vagas eram para trabalho remoto. Enquanto isso, algumas eram para trabalhos no Brasil como, por exemplo, vagas como engenheiro de software e gerente de negócios.

O líder do hub da Coinbase Brasil é Marcello Azambuja, diretor de Engenharia e Tecnologia. Ele era diretor global de Engenharia da Uber antes de ingressar na exchange.

“O Brasil é um importante centro de tecnologia para a expansão global da Coinbase. Por isso, precisamos de uma equipe global de engenharia que reflita nosso objetivo de aumentar a liberdade econômica em todo o mundo”, disse Azambuja na época do anúncio.

Fundada em 2012, com sede em São Francisco, na Califórnia, a Coinbase é liderada por Brian Armstrong e seus maiores acionistas são a gestora Andreessen Horowitz, a Tiger Global e a empresa focada em criptomoedas Paradigm.

Grupo 2TM

O grupo 2TM, por sua vez, recebeu em julho um aporte de US$ 200 milhões em uma rodada de investimentos liderada pelo Softbank. O aporte elevou o valuation do Grupo 2TM para US$ 2,1 bilhões.

Em janeiro deste ano, o Mercado Livre anunciou a aquisição de parte da 2TM. No mesmo mês, o grupo adquiriu o controle acionário da exchange de criptomoedas CriptoLoja, com sede em Lisboa, Portugal.

Outra exchange nacional a atrair a atenção de corretoras internacionais foi a Foxbit. Em fevereiro, a exchange recebeu um investimento de R$ 110 milhões do OK Group que controla a exchange OKX. O investimento foi realizado durante uma rodada de série A.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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