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Coinbase anuncia abertura de capital por listagem direta de ações

Em meados de dezembro, a Coinbase anunciou que encaminhou uma carta à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

A carta dizia respeito à sua intenção de abrir capital, entretanto, não informou se por meio de IPO ou listagem direta. Contudo, à época, o conteúdo do pedido era sigiloso ao público.

Nesta quinta-feira (28), a Coinbase oficializou publicamente o pedido, dando alguns detalhes. A forma da abertura de capital também foi revelada: foi escolhida a listagem direta.

Coinbase vai abrir capital

De acordo com o anúncio, a abertura de capital ocorrerá por listagem direta de ações “classe A”. Uma ação classe A, geralmente, é o tipo de ação que mais dá direito de voto dentro de uma empresa.

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Ademais, por definição, essas ações não são negociadas publicamente. Por fim, elas não podem ser negociadas após serem adquiridas.

Contudo, não há uma lei que obrigue as ações de classe A a se comportarem desta forma. Assim, cabe à Coinbase definir como serão distribuídas as ações.

De qualquer forma, a abertura de capital ainda não é certa, tendo em vista que a SEC ainda deve analisar o formulário enviado pela Coinbase.

Ainda, não há um prazo certo para a análise do dito formulário. A ausência de aprovação impede que a Coinbase divulgue mais detalhes além dos já apresentados.

Dúvida esclarecida

Conforme já noticiado pelo CriptoFácil, o primeiro anúncio da Coinbase não deixava claro se a abertura de capital seria por IPO ou listagem direta. Ambas as formas são permitidas nos EUA.

Em um IPO, a empresa precisa contar com a anuência de bancos para subscrever a listagem de ações. Já na listagem direta, essa exigência não é necessária.

A listagem direta escolhida pela Coinbase é a forma mais barata de abrir capital. Além disso, a empresa fica livre de outras restrições.

É o caso do “lockup”, que impede os acionistas de vender suas ações por um determinado período após a oferta.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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