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Coin Cloud, operadora de ATM de Bitcoin, pede proteção contra falência; operações no Brasil prosseguem

A operadora de caixas eletrônicos (ATMs) de Bitcoin, Coin Cloud, com mais de 4.000 ATMs de BTC nos EUA e no Brasil, entrou com pedido de proteção contra falência com passivos entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões (R$ 520 milhões e R$ 2,6 bilhões). Contudo, ao CriptoFácil, a Coin Cloud garantiu que esse processo não afetará as operações da empresa no Brasil.

De acordo com um processo enviado ao Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito de Nevada, do dia 7 de fevereiro, a empresa com sede em Las Vegas tem ativos entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões (R$ 260 milhões e R$ 520 milhões) e até 10.000 credores.

O maior credor da empresa é a Genesis Global Trading, subsidiária do Digital Currency Group (DCG) – que também enfrenta dificuldades financeiras. A Genesis tem um empréstimo não garantido com a Coin Cloud de cerca de R$ 520 milhões.

Operações da Coin Cloud no Brasil são serão afetadas

Procurada pelo CriptoFácil, a Coin Cloud esclareceu que o pedido de reestruturação de dívida da operação da empresa nos Estados Unidos não afeta a operação brasileira nem o time de profissionais da Coin Cloud Brasil.

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“A Coin Cloud Brasil bateu recorde de faturamento em 2022 e inicia seu segundo processo de expansão no país em 2023. Para março, está prevista a chegada de 42 novos caixas eletrônicos da empresa para negociação de criptomoedas. Além disso, a Coin Cloud Brasil liberou, recentemente, a negociação de criptoativos em seu site com a utilização de Pix, entre outros lançamentos.”

Atualmente, a operação brasileira da Coin Cloud contempla cerca de 30 ATMs, com um projeto de expansão mais modesto que a dos EUA.

“A Coin Cloud Brasil tem uma situação financeira saudável, não alavancada e com crescimento sustentável e gradual desde sua chegada ao país”, concluiu.

Coin Cloud no Brasil

De fato, as operações da Coin Cloud se expandiram no Brasil nos últimos anos. Em julho do ano passado, por exemplo, a empresa de ATM de Bitcoin lançou uma nova carteira móvel sem custódia de ativos digitais. A wallet, com download grátis, conta com recursos de compra, venda e armazenamento de moedas digitais.

Já em dezembro, a empresa estreitou sua parceria com o Carrefour Property, unidade de negócios e gestão imobiliária do Grupo Carrefour Brasil. Na ocasião, a empresa anunciou a expansão do número de ATMs de criptomoedas em suas unidades. O Carrefour instalou mais cinco ATMs de cripto, ampliando o número total de caixas para nove.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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