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Cofundador da Rappi lança coleção de NFT para proteção da Florestas Amazônica

A startup fundada por Andres Bilbao, cofundador da Rappi e responsável por incubar empresas avaliadas em US$ 370 milhões, está lançando uma coleção de NFTs com o intuito de proteger a Floresta Amazônia.

Na prática, a invert está desenvolvendo soluções de conservação das florestas e biomas via tokenização e tecnologias descentralizadas. 

De acordo com um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, a startup quer atrair o smart money para as florestas da Amazônia. Para isso, lançará mão da blockchain, de sistemas de monitoramento robustos e de parcerias com comunidades.

O objetivo, segundo a empresa, é “desbloquear uma nova geração de conservação através da cripto economia.”

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Além disso, a invert busca desenvolver novas zonas digitais com foco na floresta em pé, trazendo benefícios do mundo real ao ecossistema local.

Coleção de NFTs “The New Eden”

A primeira iniciativa da invert será lançada no dia 15 de novembro. Trata-se da coleção de NFTs chamada New Eden.

Conforme informou a empresa, os colecionáveis foram criados por 20 artistas e visam conservar de 26.000 hectares de floresta amazônica:

“A Coleção New Eden é a primeira coleção da invert a ser lançada, com obras de arte exclusivas, criadas por vinte artistas, tanto do setor cripto e de NFT quanto não cripto. Eles somam exposições tanto em grandes plataformas de NFTs como grandes museus e galerias de artes tradicionais.”

A startup ressaltou que os NFTs representam os primeiros exemplos dos ativos digitais cuja negociação contribui para a conservação de florestas. Ao mesmo tempo, oferecem a chance de seus compradores serem recompensados por suas contribuições. 

Ao todo, serão comercializadas mais de 30 artes na coleção de NFTs. Para respaldar os artistas, 50% do lucro arrecadado será destinado a eles. Os outros 50% vão para a invert aplicar em projetos de conservação e adquirir novas terras.

“A coleção inova o mercado crypto com tokens que contribuem diretamente para a conservação dos nossos biomas e de seus essenciais serviços ecossistêmicos, propiciando novas formas de conservação das florestas de forma descentralizada, não dependendo do setor público e da filantropia”, disse a invert.

Jogo play2earn

Além de usar NFTs para fins ecológicos, a invert está desenvolvendo o primeiro metaverso play-to-earn ligado a florestas reais.

Isso vai incluir uma plataforma de jogos criada e possuída por jogadores, experts em criptoativos, visionários da ecologia e outros.

“Os jogadores terão chance de interagir entre si virtualmente; gerar renda; ter contato com medidas de conservação; criar novos espaços digitais e muito mais. O whitepaper para o metaverso será lançado ainda no Q4 de 2021”, informou a invert.

Conforme destacou a startup, ativos digitais possibilitaram que pessoas se engajem e sejam recompensadas por contribuir com a conservação ambiental.

Nessa abordagem, a invert compra terras, aplica esforços multilaterais para sua conservação e comercializa ativos digitais. Assim, consegue desbloquear o valor dos serviços ecossistêmicos.

Segundo a startup, esses serviços são estimados em trilhões anuais pelo potencial medicinal da floresta, seus serviços ecossistêmicos e sua capacidade de manter padrões climáticos estáveis.

“Enquanto o desmatamento causa perdas econômicas diretas estimadas em bilhões à economia global todos os anos, a floresta em pé tem um grande potencial de gerar ganhos financeiros, sociais e ambientais em uma nova lógica econômica: a da bioeconomia”, enfatizou a invert.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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