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Cofundador da Chainalysis diz que pelo menos 95% dos crimes com criptoativos envolvem Bitcoin

Pelo menos 95% dos crimes com criptoativos investigados pela polícia envolvem o Bitcoin (BTC), o cofundador e COO da Chainalysis disse à agência de notícias Fortune nesta quarta-feira, 24 de abril.

Jonathan Levin, cuja empresa fornece software de investigação para policiais perseguirem criminosos, disse que o BTC é “de longe a criptomoeda favorita” de hackers e criminosos.

Ele revelou que a polícia precisa adotar abordagens mais sofisticadas para lidar com os mercados da deep web – e advertiu que a indústria de criptoativos estava começando a ver o início do financiamento ao terrorismo.

Levin disse que os registros deixados por transações de criptoativos levaram a muitas prisões, enquanto as autoridades nos Estados Unidos enfrentam a crise mortal de opióides e tentam impedir o fluxo de drogas ilegais para dentro do país, muitas vezes vindo da China. Conforme relatado pela Cointelegraph, ele disse:

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“O que temos visto é que existe a capacidade de vincular algumas dessas transações de criptoativos às farmácias na China ou aos serviços que as pessoas estão usando para distribuir o fentanil.”

Segundo Levin, a transparência dos criptoativos está ajudando os órgãos de segurança pública a construírem casos contra suspeitos mais rapidamente do que nas finanças tradicionais, ou seja, porque os investigadores não precisam mais depender da obtenção de registros de bancos estrangeiros.

Embora o Bitcoin seja amplamente utilizado por criminosos, Levin observou que a Chainalysis lançou o monitoramento de transações em tempo real para 10 criptomoedas, bem como uma cesta de stablecoins, porque as agências estão investigando hacks em exchanges de criptoativos onde outros tokens são roubados.

Levin também disse que está investigando o caso da QuadrigaCX, a principal exchange canadense que foi oficialmente declarada falida no início deste mês. A empresa perdeu o acesso a carteiras offline (frias) e chaves correspondentes após a morte do CEO em dezembro do ano passado, e supostamente deve mais de US$195 milhões para 115.000 clientes.

Na entrevista, o executivo da Chainalysis sugeriu que QuadrigaCX “estava operando em reserva fracionária e em problemas profundos”:

“Estávamos olhando para as holdings de Bitcoin e também para as ações da QuadrigaCX e o que descobrimos muito rapidamente foi que a QuadrigaCX, como uma bolsa, na verdade, não tinha os fundos de clientes que foram reportados na mídia terem sido perdidos. Esses fundos realmente nunca existiram.”

Levin também repetiu as alegações feitas em um relatório da Chainalysis no início deste ano de que dois grupos de hackers foram responsáveis ​​por roubar US$1 bilhão em criptomoedas, representando a maioria dos fundos perdidos em fraudes.

Leia também: Chainalysis expande ferramenta de monitoramento e agora cobre 10 criptoativos

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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