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Clones do Bitcoin procuram apoio em corretoras menores

Cada vez menos detentores de Bitcoins preocupam-se em reivindicar as moedas originadas em hard forks. Alguns desenvolvedores, no entanto, parecem ainda estar determinados a continuar com a estratégica de bifurcação, mesmo que para uma audiência menor. De acordo com o artigo publicado pela Bitcoin News, agência de notícias norte-americana, um dos maiores desafios que as novas moedas originadas nesse processo enfrentam é encontrar carteiras e corretoras de criptomoedas dispostas a aceitá-las. A plataformas maiores consideram que o esforço para implementá-las custa mais do que elas valem de fato. Nesse caso, são os operadores menores que se aproveitam do movimento.

A emissão de “clones do Bitcoin” tem sido constante. Cada uma das novas moedas afirmam oferecer algum tipo de melhoria em relação ao protocolo original do Bitcoin e apesar do hard fork não ser a única forma de ganhar uma nova moeda, afinal os tokens do Ethereum também têm uma finalidade parecida, os desenvolvedores preferem hard forks pois é possível tirar proveito da audiência já existente de usuários de Bitcoin. Neste processo, qualquer pessoa detentora de Bitcoin é elegível para receber as moedas originadas de bifurcações na rede do Bitcoin, porém essas “free coins” podem ser arriscadas.

Problemas com a reivindicação de moedas originadas em hard forks são comuns. No Bitcoin Gold, por exemplo, carteiras falsas roubaram moedas dos usuários. Hard forks seguintes, como o Bitcoin Diamond, também apresentaram ferramentas fraudulentas como opção para reivindicação da nova moeda.

Reivindicar moedas originadas de hard forks através de uma corretora de criptomoeda ou de uma carteira pode ser uma forma mais segura de obtê-las. A desvantagem é que o processo através dessas empresas requer o uso de uma conta na qual você não possui as chaves privadas, portanto apresenta um risco eminente. No entanto, muitas corretoras e carteiras de moedas digitais se cansaram do trabalho adicional que esses hard forks exigem.

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Além das diferentes técnicas de reivindicar e distribuir moedas bifurcadas, existem depósitos e saques para processar e as novas moedas geralmente possuem carteiras que ainda estão em versão beta. Dado que muitas das equipes por trás dos hard forks são desconhecidas, também é difícil garantir a integridade do projeto. Esses empecilhos arriscam a reputação daquelas corretoras de carteiras de criptomoedas que concordam em distribuir as novas moedas.

A Binance, corretora de criptomoeda de Hong Kong, emitiu todas as moedas originadas de hard forks até o Super Bitcoin, enquanto a Bittrex, corretora norte-americana, parou no Bitcoin Gold, assim como a Bitfinex, também de Hong Kong.

Os desenvolvedores dos hard forks consecutivos foram forçados a procurar plataformas menores para ter suporte e a Coinomi foi uma delas. A carteira de código aberto, disponível para Android e IOs, oferece suporte a uma série de altcoins e tokens e mostrou disposição em suportar as moedas originadas nos hard forks. “A Coinomi ajudou milhões de usuários a reivindicarem suas free coins com grande sucesso e continuará a fazê-lo, tornando-se a melhor escolha para forks e airdrops”, declarou George Kimionis, CEO da provedora de carteiras digitais.

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Amanda Bastiani

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