Tecnologia

Citibank usa Avalanche para testar tokenização de fundos de private equity

O Citibank, banco com mais de 100 anos de existência, informou que está testando a tecnologia blockchain para tokenização de ativos. A instituição financeira utilizou a Subnet “Spruce”, da blockchain Avalanche (AVAX), para explorar a tokenização de fundos de private equity.

De acordo com o banco, o processo de tokenização (digitalização de ativos via blockchain) visam reestruturar os mercados de capitais.

Nesta iniciativa, o Citibank trabalhou em parceria com gigantes tradicionais do setor financeiro, como WisdomTree e Wellington Management, por exemplo, para realizar o seu teste de conceito emitido na Spruce da Avalanche.

A Spruce é uma subnet Evergreen projetada para grandes instituições financeiras interessadas em utilizar infraestrutura de blockchain pública. A entrada do Citibank na subnet é a mais recente aposta de uma gigante de Wall Street que busca se aprofundar nos casos de uso da adoção da blockchain.

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Citibank testa tokenização na rede Avalanche

Empresas tradicionais como T. Rowe Price, WisdomTree, Wellington Management e Cumberland já haviam se juntado à subnet em abril do ano passado. O objetivo das empresas era tornar a execução e a liquidação de operações mais eficientes.

Conforme informou no comunicado, o novo teste realizado pelo Citibank incluiu transferências de tokens de ponta a ponta, transferências secundárias para possibilitar a negociação e validação de novas capacidades por meio de empréstimos colateralizados.

O teste de conceito do banco demonstrou como contratos inteligentes poderiam possibilitar uma maior automação e potencialmente criar maior conformidade e controles para investidores e emissores.

“Acreditamos que, ao testar a tokenização de ativos privados, estamos explorando a viabilidade de abrir novos modelos operacionais e criar eficiências para o mercado em geral”, disse Nisha Surendran, líder de soluções emergentes para Ativos Digitais do Citi.

Essa não é a primeira iniciativa do Citibank no setor de ativos digitais. Em junho de 2022, por exemplo, o banco anunciou o lançamento de um serviço de custódia de criptoativos. Para isso, a empresa firmou uma parceria com a Metaco, companhia de custódia de criptomoedas com sede na Suíça.

“Nós estamos testemunhando a rápida digitalização de ativos de investimento tradicionais e ativos digitais nativos”, disse o chefe global de serviços de valores mobiliários do Citibank, Okan Pekin, na época.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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