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China volta a perseguir o Bitcoin e bloqueia conta de OTC de criptomoedas

A China voltou a perseguir o Bitcoin.

Isso porque as autoridades chinesas estão bloqueando contas bancárias de comerciantes p2p e mesas de OTC no país. Assim, os bloqueios estão sendo realizados atendendo às solicitações das autoridades, principalmente da polícia chinesa. Segundo informações compartilhadas pela polícia os bloqueios são necessários para reprimir atividades ilícitas.

Atividades ilícitas

Além dos operadores de OTC, mineradores de Bitcoin também tiveram suas contas bancárias bloqueadas pelas autoridades.

Entre os relatos de bloqueios, um minerador de Sichuan disse que sua conta bancária havia sido congelada recentemente pela polícia em Dongguan. Em seguida, o minerador entrou em contato com as autoridades que lhe disseram que havia uma investigação sobre uma grave fraude de telecomunicações.

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Porém, segundo a polícia, as contas congeladas não estão necessariamente envolvidas nos crimes. Além disso, elas podem ser descongeladas se a autoridade achar que a conta não tem relação com o “dinheiro sujo”.

4 mil contas bancárias

De acordo com as informações, cerca de 4.000 contas bancárias foram congeladas desde 4 de junho. Na maioria delas a alegação do bloqueio é a suspeita de que suas transações possam ter sido contaminadas por atividades de lavagem de dinheiro.

No entanto, há rumores de que o incidente que resultou em grandes congelamentos está relacionado a um operador de OTC que foi pego na investigação policial por atividades ilícitas.

Assim, como o operador seria o maior da China, atendendo desde comerciantes de varejo a mineradores e grandes empresas, a investigação em cima dele teria levado ao congelamento das contas de todos os seus clientes.

OTC

Por outro lado, como a maioria das plataformas afirma ter uma estreita cooperação com a polícia, o mercado de OTC de Bitcoin na China não parou.

Exchanges locais destacaram que desenvolvem um sistema em 2018 que ajudou as autoridades de Fujian e Hunan a realizar um trabalho antifraude e lavagem de dinheiro. Portanto, suas operações não foram afetadas pela investigação.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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