Categorias Notícias

China reitera proibição a criptomoedas e Bitcoin recua

O Banco Popular da China (PBOC) reiterou, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (24), a proibição de todas as transações com criptomoedas. Logo após o anúncio, o Bitcoin caiu 5% e, neste momento, está sendo negociado a US$ 41,470.

De acordo com o alerta da autoridade monetária chinesa, Bitcoin, Ethereum, Tether e outras moedas digitais estão proibidas de circular no mercado. Além disso, plataformas estrangeiras de criptomoedas também estão proibidas de operarem no país.

“Moedas virtuais como Bitcoin, Ether e Tether têm as principais características de serem emitidas por autoridades não monetárias (…). Não são legais e não devem e não podem ser utilizadas como moeda no mercado”, disse o PBOC. “As atividades comerciais vinculadas a moedas digitais são atividades financeiras ilegais”, completou.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

China alega risco das criptomoedas

Conforme afirmado pelo banco central chinês, as criptomoedas colocam “em grave perigo os ativos das pessoas”.

Por isso, a China afirmou que “reprimirá resolutamente a especulação com moeda virtual, e atividades financeiras relacionadas, além de mau comportamento, de modo a salvaguardar as propriedades das pessoas e manter a ordem econômica, financeira e social”.

No comunicado, o Banco Central da China advertiu que, quem não respeitar as determinações serão “investigados por responsabilidade penal, de acordo com a lei”.

O PBOC justificou que nos últimos anos, o comércio e a especulação com Bitcoin se estenderam. Consequentemente, isso alterou a ordem econômica e financeira, aumentando a lavagem de dinheiro, a arrecadação de fundos ilegais, os esquemas de pirâmides e outras atividades criminosas e ilegais.

Agências governamentais chinesas, incluindo PBOC, reguladores bancários, de valores mobiliários e de câmbio, disseram que trabalharão trabalhar para aplicar medidas severas e de “alta pressão” contra a negociação de criptoativos.

O diretor da gestora de ativos VanEck, Gabor Gurbacs, comentou a decisão chinesa em sua conta no Twitter. Segundo ele, a China perderá muito capital com essas proibições:

“O banco central da China, o PBOC, parece sugerir que as transações de Bitcoin e criptomoedas são ilegais”, escreveu. “Acredito que isso levará muito capital da China/Ásia a reinvestir no Ocidente.”

Leia também: Riot Races anuncia lançamento de token próprio para o final de setembro

Leia também: XP e Rico lançam dois fundos de criptomoedas com investimento a partir de R$ 100

Leia também: Os investidores de ouro estão mudando para Bitcoin e Ethereum, de acordo com o estrategista de commodities da Bloomberg

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.