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Chefe da Unick terá defensor público mesmo sendo acusado de desviar R$ 12 bilhões

Leidimar Lopes está sem advogado após não pagar os honorários, conforme relatou o CriptoFácil.

De acordo com o Gaúcha ZH, um defensor público foi nomeado para Lopes. Em virtude do princípio da ampla defesa, o chefe da Unick, acusada de captar R$ 12 bilhões, não pode ficar sem advogado.

O novo defensor do caso admitiu que não tem como confirmar se, de fato, Lopes não possui condições de arcar com um advogado.

Chefe da Unick sem fundos?

De acordo com estimativas da Polícia Federal, a Unick (também conhecida como Unick Forex e Unick Academy) captou R$ 12 bilhões em pouco mais de um ano.

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Além disso, no mesmo período, gastou R$ 40 milhões em imóveis. Mesmo assim, Lopes alega não possuir recursos para alocar em sua defesa.

O defensor público nomeado para a defesa de Lopes é Fabio Carboni Ceccon.

Segundo a reportagem, Ceccon afirmou que a Defensoria Pública da União (DPU) não tem como confirmar se Lopes realmente não tem recursos para sua defesa.

O defensor acrescenta que não cabe à DPU descobrir tal informação. Contudo, caso seja comprovado que Lopes possui recursos, serão cobrados honorários que são direcionados ao Fundo de Reaparelhamento da instituição.

Investidores repudiam pedido

Ainda segundo a reportagem, a Associação em Defesa dos Direitos dos Investidores da Unick repudiou o pedido de Lopes.

Demetrius Teixeira, advogado da Associação, afirmou:

“Acontece que os indícios apontam para o fato de Leidimar possuir, sim, patrimônio para arcar com a defesa.”

Entretanto, cabe ressaltar que o princípio da ampla defesa é constitucional, devendo o mesmo ser respeitado. Cabe agora às autoridades comprovarem que o chefe da Unick tem recursos para arcar com sua defesa.

Para onde foram os bilhões da Unick?

O Jornal NH relatou em meados de maio que a Polícia Federal continua investigando onde foram parar os bens da Unick. Investigações estão em andamento, focada em paraísos fiscais localizados na América Central e na Europa.

Atualmente, R$ 250 milhões em bens e criptomoedas estão bloqueados. Segundo investigações do Ministério Público Federal, a Unick estava em um intenso processo de ocultação de bens, tendo até mesmo direcionado R$ 150 milhões a uma cooperativa.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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