Economia

Chefe de cripto da SEC alerta que mais cobranças chegarão a exchanges e DeFi

David Hirsch, chefe da Unidade Cibernética e de Criptomoedas da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), emitiu um alerta às exchange de criptomoedas e a projetos de finanças descentralizadas (DeFi). Conforme afirmou o executivo, novas acusações criminais similares as que Binance e Coinbase sofreram estão à caminho.

Em sua fala durante o Securities Enforcement Forum Center, realizado em Chicago, Hirsch revelou que a agência está atualmente investigando várias empresas envolvidas em atividades semelhantes às vistas na Coinbase e na Binance. Ou seja, negociação de ativos considerados valores mobiliários sem a devida autorização do regulador.

Nesse sentido, Hirsch destacou que as violações de conformidade da indústria vão além destas duas organizações. Além de Coinbase e Binance, a SEC também tem processo aberto contra a Ripple e seus executivos por causa do XRP.

“Continuaremos a fazer essas acusações”, disse Hirsch sem dar muitos detalhes.

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SEC e criptomoedas

Ainda segundo ele, o interesse da SEC pelo setor de ativos digitais vai além das grandes exchanges. Isso porque se estende também aos intermediários, distribuidores e demais entidades envolvidas com ativos digitais nos EUA sem cumprir as devidas obrigações legais.

“Continuaremos ativos em relação aos intermediários”, disse ele. “Podem ser corretores, negociantes, exchanges, agências de compensação ou quaisquer outros que atuem neste espaço, estejam sob nossa jurisdição e não cumpram suas obrigações; seja por meio de registro ou falha em fornecer divulgações adequadas ou completas.”

De acordo com Hirsch, o setor de finanças descentralizadas também será almo de ações da SEC:

“Continuaremos a conduzir investigações, estaremos ativos neste espaço e adicionar o rótulo DeFi às plataformas não nos impedirá de continuar nosso trabalho”, acrescentou Hirsch.

Por outro lado, ele reconheceu que a SEC tem uma atuação limitada devido ao orçamento restrito.

“Existem mais tokens por aí do que a SEC ou qualquer agência tem recursos para rastrear diretamente. Acho que podem ser 20.000, 25.000, pelo que li pela última vez”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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