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Chefe da SEC compara stablecoins a “fichas de Pôquer”

Durante uma entrevista recente ao colunista do Washington Post, David Ignatius, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, comparou stablecoins à fichas de pôquer:

“As stablecoins estão agindo quase como fichas de pôquer em um cassino agora”, disse ele.

Além disso, Gensler reiterou que as criptomoedas atreladas à moeda fiduciária podem ter alguns atributos de contratos de investimento. Gensler também disse que as regras de segurança dão à agência “grande autoridade” sobre criptomoedas.

Gensler opina sobre criptomoedas

Falando sobre o mercado cripto em geral, Gensler descreveu as criptomoedas como “uma classe de ativos altamente especulativa”. Segundo ele, em muitos casos, “não há nada por trás disso. A não ser o que outra pessoa pagará por ela.”

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Ao mesmo tempo, afirmou que novas tecnologias, que representam uma ameaça ao sistema, são “uma coisa boa”.

Ele elogiou as criptomoedas em geral, e particularmente, o Bitcoin, por ser “um catalisador para a mudança” e desafiar os bancos centrais e as instituições financeiras tradicionais.

Mas acrescentou que é importante para a inovação da criptomoeda não “prejudicar a estabilidade do sistema”:

“Acho melhor trazê-las para dentro da estrutura de políticas públicas e garantir que atendamos a esses objetivos importantes de políticas públicas”, disse ele. 

Títulos e tokens

Já com relação à questão dos títulos, Gensler disse que a SEC tem “grande autoridade” quando se trata de tokens. 

“É altamente provável que [as plataformas de empréstimo] tenham milhares de tokens. E é altamente provável que tenham nessas plataformas, contratos de investimento em títulos ou notas ou outros que se enquadram na definição de um título.”

O chefe do regulador também defendeu a cooperação com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities. No entanto, ele observou que muito poucas criptomoedas podem ser classificadas como commodities:

“Alguns desses tokens, poucos deles, têm mais atributos de commodities”, disse.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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