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Chantagista pede Bitcoin para não divulgar suposto vídeo íntimo de atriz em Portugal

Nos últimos tempos, têm aparecido muitos casos envolvendo golpistas que pedem resgate em Bitcoin para não compartilhar conteúdos pessoais de vítimas chantageadas, como supostos vídeos íntimos, senhas ou informações pessoais. E a vítima da vez foi a atriz portuguesa Beatriz Batarda, esposa do humorista Bruno Nogueira. 

De acordo com o portal de notícias de Portugal, Notícias ao Minuto, quem revelou o caso foi Nogueira, em um vídeo publicado no Instagram na noite de quinta-feira, dia 9 de abril. Segundo ele, a esposa recebeu um e-mail no qual o remetente afirmava que tinha descoberto a senha do Facebook da atriz. Por isso, o chantagista estava exigindo um “generoso montante em Bitcoin”, caso contrário, ele publicaria vídeos pornográficos onde a atriz aparece. 

O comediante brincou com a situação, mas afirmou que a chantagem é real:

“Juro que isto é verdade. Eu e ela curtíamos ver [as montagens]. Eu pensei, bora pagar 4 mil para ver.”

Nos comentários do vídeo, vários seguidores comentaram ter passado por situações idênticas.

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“Muita gente está dizendo que isto dos vídeos também aconteceu com eles. Já não me sinto especial”, brincou o humorista.

Golpistas lucram com “sextorsão”

Conforme reportou o CriptoFácil, casos como este têm se tornado comuns e os criminosos conseguem arrecadar quantias significativas de Bitcoin usando de sextorsão (extorsão envolvendo atos sexuais) para chantagear suas vítimas. 

Um estudo do ano passado da empresa de segurança cibernética Symantec mostrou que hackers, usando muitas vezes listas de e-mails, enviam milhares de mensagens em que alegam ter conteúdo exclusivo sobre o usuário, no qual ele é exibido vendo pornografia ou realizando atos sexuais. Os criminosos chantageiam suas vítimas exigindo pagamento em Bitcoin. Segundo a agência, os criminosos teriam arrecadado mais de R$ 5 milhões com este tipo de fraude apenas nos primeiros cinco meses de 2019.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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