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Chainalysis recebe investimento de ex-integrante do governo Donald Trump

A startup de análise de dados Chainalysis anunciou mais uma rodada de investimento. A rodada Serie B conseguiu arrecadar US$ 49 milhões (R$ 259 milhões).

O lado mais curioso é que um dos investidores dessa rodada foi uma mulher. E não foi qualquer uma, mas sim alguém que já trabalhou no alto escalão do governo dos Estados Unidos.

De alta executiva a investidora

Sigal Mandelker foi subsecretária do Departamento de Tesouro na gestão Donald Trump. Mandelker cuidava da divisão de terrorismo e inteligência do Departamento. A divisão era responsável por aplicar sanções financeiras a potenciais inimigos dos EUA, por exemplo.

Mandelker deixou o cargo em outubro do ano passado. E de acordo com a revista Forbes, ela tornou-se investidora da Chainalysis ao participar da rodada de investimento.

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Com o investimento, a ex-subsecretária ganhou uma vaga no conselho de consultores da empresa. A rodada também contou com a Sound Ventures, empresa de venture capital liderada pelo ator e investidor Ashton Kutcher.

Combatendo o uso ilícito de criptoativos

A rodada faz parte dos planos da Chainalysis para aprofundar seus relacionamentos com o governo e focar no rastreio de transações em Bitcoin e outras criptomoedas que possam ser usadas para abusos de direitos humanos e outras atividades ilícitas.

O uso de criptomoedas para esses fins mais que dobrou, atingindo US$ 11,5 bilhões (R$ 61 bilhões) em 2019. Ainda assim, representa apenas pouco mais de 1% do total de transações.

“O fato de eles (Chainalysis) estarem construindo relacionamentos, ótimos relacionamentos, tanto com instituições financeiras quanto com o setor governamental, inclusive com a aplicação da lei, será realmente importante para o futuro desse setor”, afirmou Mandelker.

Experiência em uso de moedas digitais

Entre 2017 e 2019, Mandelker acumulou uma série de funções no governo de Donald Trump. Como subsecretária do Tesouro, ela supervisionou diversas redes dentro do departamento.

Entre elas estão: a Rede de Execução de Crimes Financeiros dos EUA (FinCEN), o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC); o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC); o Escritório de Financiamento e Crimes Financeiros do Terrorismo e o Escritório de Inteligência e Análise do Tesouro, que identifica e mapeia redes de transações ilícitas.

Além disso, Mandelker teve experiências com moedas digitais antes mesmo da criação do Bitcoin.

Seu primeiro grande sucesso usando moedas digitais para rastrear atividades ilícitas foi em 2008. Na ocasião, ela liderou a equipe que ajudou a condenar os diretores da empresa de moedas digitais pré-blockchain, E-Gold.

Mandelker também investigou três grupos de hackers que ajudaram o governo da Coreia do Norte a roubar e bilhões de dólares por meio de criptoativos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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