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Chainalysis rastreará as transações privadas de Dash e Zcash

A empresa de inteligência e pesquisa em Blockchain Chainalysis informou que rastreará transações de Dash e Zcash. As criptomoedas são focadas em privacidade e, portanto, buscam ocultar origem e destino em suas transações.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site, a empresa indicou que já oferece “suporte à pesquisa” em sua plataforma Reactor e no protocolo KYT ou “Know Your Transaction”. Isso significa que as operações de ambas as criptomoedas podem ser investigadas.

PrivateSend

Em seu comunicado, a Chainalysis descreve as características de ambos os projetos, incluindo PrivateSend , no caso de Dash, e zk-SNARK, no caso de Zcash.

“As mesmas técnicas que podem ser usadas para analisar transações CoinJoin, realizadas no Bitcoin, podem ser usadas no Dash (…) Isso significa que, embora o PrivateSend aumente a privacidade de seus usuários, elas ainda podem ser rastreadas”, disse a Chainalysis.

Em relação ao Zcash, a Chainalysis relatou que 0,9% de todas as transações são protegidas em todos os níveis.

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Portanto, nestes casos, o remetente, o destinatário e o valor da operação são impossíveis, até o momento, de serem rastreados.

Já no caso da Dash, o uso do PrivateSend é 9% do total de transações.

“Portanto, mesmo que a ofuscação no Zcash seja mais forte devido à criptografia zk-SNARK, a Chainalysis ainda pode fornecer o valor da transação e pelo menos uma direção para mais de 99% da atividade da ZEC”, disse a empresa.

Usuários

A empresa lembrou ainda que transações privadas ou blindadas são opcionais nos dois sistemas.

No Reddit do Dashpay, usuários questionaram se a Chainalysis pode mesmo determinar informações sobre transações que deveriam ser privadas.

Sobre o Zcash, também houve reações sobre o serviço que a Chainalysis anunciou.

No Twitter, o usuário @ahmed_tomic se referiu aos direitos que os usuários têm para manter seus dados protegidos.

“E os endereços blindados de Zcash? As pessoas usam cada vez mais endereços protegidos para nos proteger. Eles têm o direito”, declarou.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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