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Chainalysis é uma das credoras da FTX em processo de falência

A empresa de análise de dados on-chain Chainalysis é mais uma das credoras da FTX, exchange de criptomoedas que entrou com pedido de recuperação judicial na semana passada. A presença da Chainalysis como uma das empresas às quais a FTX deve foi confirmada por um documento submetido na última quarta-feira ao tribunal de falências em Delaware, nos EUA.

No documento, a empresa solicitou o envio de qualquer material relevante sobre o caso de falência da FTX a seus advogados.

“O pedido anterior deve incluir não apenas avisos e documentos referidos na Regra de Falências de 2002, mas também, sem limitação, ordens e avisos de qualquer pedido, moção, petição, súplica, solicitação, reclamação ou demanda, seja formal ou informal, escrito ou oral (…) que afete o devedor acima mencionado ou a propriedade de tal devedor”, diz o documento.

A FTX e a Chanalysis têm uma relação de longa data, desde pelo menos 2019. Naquele ano, as partes se uniram para renovar os sistemas anti-lavagem de dinheiro (AML) e know-your-customer (KYC) da exchange. No entanto, não se sabe ao certo quanto dinheiro a FTX deve à Chainalysis.

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A expectativa é que FTX publique uma lista de seus “50 principais credores” até o final desta semana. Mas, conforme noticiou o CriptoFácil, estima-se que a exchange tenha cerca de 1 milhão de credores. Ou seja, o processo de recuperação e de reembolso dos clientes da FTX pode levar vários anos até a sua conclusão.

Chainalysis diz que caso da FTX decorre de fraude financeira

Vale destacar que um dia antes de a FTX declarar falência, a Chainalysis divulgou dados on-chain em sua conta no Twitter a fim de explicar o impacto da implosão da FTX no mercado de ativos digitais.

“Não há como adoçar: o colapso potencial de um forte da indústria como a FTX é ruim para as criptomoedas. E o mercado reflete isso”, disse a empresa em um tuíte.

Já na última quarta-feira (16), a empresa publicou um tuíte afirmando que a situação da FTX “decorre de fraude financeira”. Isto é, o colapso não resultou de uma falha específica de blockchain ou de cripto.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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