Categorias Notícias

CEO da Ripple diz que o Bitcoin é centralizado e controlado por chineses

Os participantes da Stifel Cross Sector Insight Conference de 2018, evento realizado em Boston, Estados Unidos, na última terça-feira, 12 de junho, provavelmente esperavam saber mais sobre a Ripple, a terceira mais criptomoeda em valor de mercado. Afinal, ninguém menos que o CEO da empresa, Brad Garlinghouse, foi convidado de honra para uma entrevista com Lee Simpson, analista da Stifel Tech, empresa de tecnologia. Além de aproveitar o momento para divulgar a empresa a qual representa, Garlinghouse também aproveitou a oportunidade para bater seu principal concorrente descentralizado, o Bitcoin (BTC).

“Um número de pessoas proeminentes”, explicou Garlinghouse, “até mesmo Steve Wozniak, disse que vê um mundo onde o Bitcoin é a principal moeda. Eu acho isso absurdo. Eu não acho que nenhuma grande economia permitirá que isso aconteça. A propósito, não faz sentido”. De fato, Wozniak disse isso, assim como Jack Dorsey, CEO do Twitter e da Square, previu que isso aconteceria dentro de uma década.

Brad Garlinghouse, que tem 47 anos, ocupa sua posição atual na Ripple desde 2015. Sua formação profissional é quase toda relacionada à tecnologia.

Seus pontos de vista sobre o BTC e sua eventual influência fizeram de Garlinghouse uma pessoa bastante falante ultimamente, especialmente neste mês. Ele gastou muito tempo tentando separar a moeda da Ripple (XRP) da própria empresa, e isso levou a uma justaposição interessante em seu método de argumentação.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Durante a entrevista em Boston, ele até aceitou a tecnologia de contabilidade distribuída do Bitcoin:

“Há muita loucura na blockchain, mas há três indicadores bons do mercado. A Blockchain não vai atrapalhar os bancos […] ela terá um papel importante na maneira como o sistema funciona. É uma visão míope […]. O Bitcoin não é a panacéia que pensamos que seria.”

Garlinghouse então comparou o XRP ao BTC:

“É assim que a liquidez será gerenciada no futuro. O Bitcoin hoje leva 45 minutos para liquidar uma transação. Os bancos usarão o que é eficiente e mais barato. E se você entregar um produto melhor a um preço melhor […] eles irão usá-lo.”

Uma história pouco relatada, insistiu o CEO da Ripple, é como o BTC é “de propriedade da China”. Ele observou:

“A coisa mais inteligente que você fez não é ter ‘bit’ ou ‘coin’ em seu nome. Eu vou te contar uma outra história que é subnotificada, mas vale a pena prestar atenção. O Bitcoin é realmente controlado pela China. Existem quatro mineradores na China que controlam mais de 50% do Bitcoin. Como sabemos que a China não intervirá? Quantos países querem usar uma moeda controlada pela China?”

Por fim, ele assegurou:

“Eu tenho Bitcoin. Muitas pessoas consideram isso como ouro digital. Eu reconheço, estou há muito tempo nas criptomoedas. Eu aconselho as pessoas a investir apenas em criptomoedas apenas o que você está disposto a perder. É cedo para dizer como vai acontecer. Eu acho que é uma boa estratégia de investimento. Eu não penso no mercado de ativos digitais. Eu penso na experiência do cliente. Há milhões de pessoas sem banco. Quando penso na transformação, está mudando fundamentalmente a forma como milhões participam da atividade bancária. Podemos mudar fundamentalmente a maneira como isso funciona, para trazer uma população inteira um passo a frente no sistema.”

Compartilhar
Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

This website uses cookies.