Economia

CEO da Coinbase sugere que Brasil e Argentina adotem Bitcoin em vez de moeda comum

Ao que parece, Brasil e Argentina estão, de fato, avaliando o lançamento de uma moeda em comum para as duas nações. Mas, para o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, uma alternativa melhor seria adotar o Bitcoin (BTC) como moeda de curso legal — a exemplo do que fez El Salvador em 2021.

O executivo de uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo compartilhou sua opinião no Twitter no último domingo (22) ao divulgar um tuíte que abordava a criação da moeda comum. Segundo Armstrong, o BTC é uma “aposta certa” pensando a longo prazo para as duas nações.

“Gostaria de saber se eles considerariam mudar para o Bitcoin – essa provavelmente seria a aposta certa a longo prazo.”

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Brasil e Argentina podem adotar Bitcoin?

Embora algumas pessoas tenham concordado com o CEO da Coinbase, outras foram mais críticas. O investidor Raoul Pal, por exemplo, fundador e CEO da Global Macro Investor, citou a volatilidade do BTC como empecilho. Ele observou que ninguém pode ter uma moeda nacional “com 100% de volatilidade que cai 65% na parte baixa do ciclo de negócios e sobe 10 vezes no ciclo de alta”. De acordo com o executivo, as empresas teriam dificuldades em se planejar e se proteger nessa situação.

Em resposta, algumas pessoas apontaram para a desvalorização expressiva da moeda da Argentina, o peso argentino.

“Concordo. 90% de declínio é muito melhor”, tuitou um usuário.

Mas outras pessoas concordaram com Pal. O diretor de operações da MGH Consulting, por exemplo, tuitou que o Bitcoin não serve como um substituto de moedas fiduciárias. Em vez disso, a criptomoeda funciona mais como uma reserva de valor:

“Quem pensa que o Bitcoin pode ser um substituto de moedas fiduciárias não entende o que é o BTC. O ÚNICO caso de uso do mundo real que o Bitcoin pode ter é: uma reserva de valor para apoiar a avaliação da moeda, como costumava ser o ouro.”

Moeda comum Brasil e Argentina

Conforme noticiou o Financial Times, no dia 22 de janeiro, o Brasil e a Argentina anunciaram seus preparativos para discutir uma moeda comum que, em tese, funcionará de forma paralela ao peso argentino e ao real. Especialistas afirmam que a moeda única poderia criar um novo grande bloco monetário.

A ideia dos dois países da América do Sul é impulsionar o comércio regional, bem como diminuir a dependência da região em relação ao dólar americano no longo prazo. Embora o projeto seja do Brasil e da Argentina, posteriormente, outros países da região serão convidados a integrarem a iniciativa

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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