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Centro de pesquisa brasileiro lança iniciativa educativa sobre blockchain

A Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI) é uma instituição localizada em Florianópolis, capital de Santa Catarina, focada em ciência, tecnologia e informação. Há quase 35 anos em atividade, recentemente, ela anunciou seu mais novo esforço, o Blockchain Explorer.

O CriptoFácil conversou com José Lacerda, estrategista em blockchain da CERTI, para entender melhor essa iniciativa e o que ela reserva para o ramo de blockchain.

Um esforço educacional

De acordo com José Lacerda, a CERTI já se relaciona com blockchain há aproximadamente quatro anos, quando a inovação foi identificada pelo setor de mapeamento de tecnologias emergentes da instituição.

“Antes da alta das criptomoedas, que chamou a atenção do mundo para a blockchain, nós já pesquisávamos sobre blockchain”, afirmou.

De acordo com ele, desde que a instituição começou a pesquisar sobre blockchain, demandas são recebidas de diversos setores da indústria – em grande parte do setor de energia.

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Contudo, as empresas não sabem como pesquisar sobre blockchain, tampouco como aplicar esta tecnologia disruptiva. Foi neste cenário que a CERTI decidiu criar o Blockchain Explorer, que é uma iniciativa primariamente educativa. Lacerda detalha:

“Nós vamos até uma empresa e explicamos sobre a tecnologia. Então, estudamos se a blockchain se aplica ao modelo de negócios daquela empresa. Caso ela se aplique, nós realizamos um workshop mais detalhado sobre o ramo e, feito o processo educacional, nós criamos um protótipo que serve como prova de conceito, onde a empresa verá de forma tangível como funciona a blockchain.”

Segundo ele, as plataformas blockchain utilizadas para criar os protótipos variam de um caso a outro, embora o Ethereum seja utilizado com mais frequência por ser open source. Lacerda completa ainda que todo o processo tem duração de um mês.

O Blockchain Explorer é também a primeira solução da CERTI “de prateleira” – ou seja, um projeto já formatado e pronto para entrega, com uma metodologia bem definida e validada.

“É a nossa solução classificada como ‘de prateleira’, uma vez que qualquer empresa interessada pode nos contatar e ter acesso.”

O esforço da CERTI, apesar de recente, tem o potencial de disseminar a tecnologia blockchain nas mais diferentes áreas empresariais – em especial o financeiro.

“Nós temos uma grande demanda do setor de energia, mas o setor financeiro recentemente tem recorrido bastante a nós. Estamos entrando nesse meio agora, mas ele parece bem promissor”, conta Lacerda.

O Brasil, além de diferentes casos de uso para aplicação de tecnologia blockchain, agora conta com um novo esforço educacional.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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