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Ceasa investiga sumiço de R$ 800 mil usados para comprar Bitcoin

As Centrais de Abastecimento de Campinas S/A (Ceasa/Campinas), está investigando o desaparecimento de R$ 800 mil de seu caixa. O valor teria sido usado para comprar Bitcoins. 

A empresa também apura o pagamento antecipado de R$ 200 mil de honorários advocatícios a um grupo de advogados de um processo que ainda está em andamento.

Ao todo, a empresa pode ter tido um prejuízo de R$ 1 milhão.

R$ 800.000 em Bitcoin

De acordo com uma matéria publicada nesta quinta-feira (10) no Blog da Rose, da Band, o processo que investiga o caso tramita em segredo de justiça.

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Entretanto, há informações que os R$ 800 mil foram destinados à compra de Bitcoin. Não sabe, no entanto, quem usou o dinheiro e de que forma as criptomoedas foram compradas.

O caso ocorreu em novembro de 2019. Depois disso, foi aberta uma sindicância que até o momento não apresentou resultados. 

A Ceasa também registrou um Boletim de Ocorrência para averiguar o que de fato aconteceu. Agora, a Polícia Civil está investigando o caso.

Já no que diz respeito ao pagamento antecipado de sucumbência, parece ter havido um memorando autorizando a liberação do dinheiro.

Entretanto, esse pagamento antecipado é irregular. Isso porque o pagamento aos advogados que trabalham no referido processo só pode ser feito no final pela parte perdedora da causa.

O processo em questão trata de um pedido de liberação da Ceasa de recolher INSS de 5,8% relativos a terceiros, quando os valores ultrapassarem 20 salários mínimos.

O que diz a Ceasa

Procurado pela reportagem, o atual presidente da Ceasa-Campinas, Valter Greve, disse que ambos os casos ocorreram antes de sua gestão. 

Além disso, ele falou que não comentaria as denúncias já que elas estão sendo investigadas em segredo de justiça.

O CriptoFácil também tentou contato com a assessoria de comunicação da central de abastecimento. No entanto, até a publicação deste artigo, não teve retorno.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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