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CBDC e ativos tokenizados vão impulsionar adoção em massa, diz Citi

O gigante bancário Citi está otimista que as moedas digitais de banco central (CBDC, na sigla em inglês) e os ativos tokenizados serão responsáveis por impulsionar a adoção em massa da tecnologia das criptomoedas. Em seu relatório “Money, Tokens, and Games: Blockchain’s Next Billion Users and Trillions in Value”, o Citi destacou que o mercado de títulos tokenizados pode chegar a US$ 4 trilhões (R$ 20 trilhões) até 2030.

Falando em um evento nesta quinta-feira (30), data que coincidiu com o lançamento do relatório, o futuro líder financeiro do banco, Ronit Ghose, indicou que haverá outros US$ 5 trilhões (R$ 25,5 trilhões) circulando na economia em CBDCs “até o final desta década”. As CBDCs são versões digitais de moedas fiduciárias, como real, dólar e euro, emitidas por autoridades centralizadas.

“A adoção bem-sucedida ocorrerá quando a blockchain tiver mais de um bilhão de usuários que nem percebem que estão usando a tecnologia”, disse Kathleen Boyle, editora-gerente do Citi GPS. “Isso provavelmente será impulsionado pela adoção de moedas digitais do banco central, ativos tokenizados em jogos e pagamentos baseados em blockchain nas mídias sociais.”

De acordo com Boyle, a adoção em massa requer “habilitadores”, incluindo identidades digitais descentralizadas, provas de conhecimento zero, oráculos e pontes seguras. Além disso, ela observou que as questões legais também são essenciais para permitir a adoção e escalabilidade sem “impedir a inovação”.

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Tokenização de ativos

Para o grupo Citi, a indústria de ativos digitais baseada em blockchain está finalmente “se aproximando de um ponto de inflexão”. Assim, o banco acredita que a blockchain em breve verá “bilhões de usuários e trilhões de dólares em valor”.

Conforme destacou Boyle, embora o potencial de tokenização via blockchain tenha surgido há algum tempo, ainda não está há uma adoção em massa. Ela observou que, como blockchain é uma tecnologia de infraestrutura de back-end sem uma interface de consumidor, suas inovações são menos visíveis. 

Ainda segundo ela, a maior parte dos ativos digitalizados, como as CBDCs, não fará uso da blockchain. No entanto, alguns projetos podem ter interoperabilidade de blockchain. De qualquer forma, o Citi vê a tokenização de ativos como um caso de uso “matador” para a tecnologia por trás das criptomoedas.

Por outro lado, o relatório do Citi cita alguns riscos dessa adoção, sobretudo com relação à privacidade do usuário. Além disso, menciona como desafio os usuários retirando dinheiro de bancos comerciais menores para mudar para uma CBDC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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